quinta-feira, 30 de maio de 2013

Fucking Love. Capitulo 18

´´Eu não faço amor.´´


Puxei a cadeira e me sentei, dessa vez levei em conta todos meus sentimentos, respirei fundo, eu sabia que sentia algo, mas eu não sabia exatamente o que era, eu nunca tinha sentido aquilo antes, mas ninguém saberia, muito menos ela. Eu sentia a necessidade de protegê-la, de cuidar e não deixar nada a afetar, sentia a necessidade de ficar por perto, de beija-la, levantei rapidamente e peguei o que tinha preparado, fui até o quarto e a acordei com um beijo no pescoço. Não queria ficar pensando naquilo, eu nunca sentiria amor, se é que podia chamar aquilo de amor.
Eu já tinha notado o quão estranha ela estava, e deveria mesmo, eu sabia que tinha errado muito, tinha feito ela perder nosso filho por uma besteira, eu nunca quis tirar o filho dela, só queria mante-la por perto, de alguma maneira e agora ela estava com raiva, triste, ela mal sorria. Cruzei os braços esperando que minha expressão estivesse séria, não queria que ela percebesse algo.
Jason não estava amando, balancei a cabeça negativamente, e ela ficou me olhando parecendo não entender nada. Me sentei na cama enquanto ela comia, não queria demonstrar nenhum tipo de emoção, fiquei olhando para o chão enquanto apenas ela fazia barulho com a boca ou quanto ficava se mexendo. A garota não conseguia ficar calada e quieta, talvez eu gostasse desse jeito dela, ri baixinho e ela me olhou sorrindo. Parecia ter ficado feliz por ter feito com que eu risse.
Levantei e fui em direção a porta, fiquei parado de costas para ela, pensando em tudo que estava acontecendo agora, dei um soco na parede e escutei ela resmungar algo e se aproximar, devia ter falado um palavrão, nunca tinha ouvido ela falar aquilo, respirei fundo e balancei a cabeça negativamente quando senti a mão dela em meu ombro, como se quisesse que eu me virasse para ela.
- Sai daqui porra. Eu não te amo. - Apertei os olhos e mordi meu lábio com força. Não sei, mas havia me dado raiva, do nada, eu sei que era estranho, mas eu era assim.
- Jason. - Escutei ela falar quase como em um sussurro, respirei fundo. Alguém bateu na porta, continuei parado, esperando que alguém fosse até a porta e atendesse, depois de esperar um pouco e as batidas continuarem lembrei que não havia empregadas nessa casa, revirei os olhos e fui em direção a porta. Notei que ela não estava comigo, como sempre estava. Já não sabia o que estava acontecendo, não sabia o que estava sentindo. Tudo aquilo era muito estranho pra mim, e eu não sabia mais como agir.
Abri a porta e percebi que era um de meus capangas, revirei os olhos e me encostei na porta, ouvindo todos os problemas que estavam acontecendo enquanto eu estava fora. Porra, eles não sabiam fazer nada sem mim?
Incompetentes! 
-
Voltei pro quarto depois de ficar quase meia-hora falando com ele e dando ordens, respirei fundo ao perceber que ela estava enrolada nos cobertores, estava quieta e nem olhou pra mim quando entrei no quarto. Por que eu estava me importando se ela estava triste ou não? Nunca me importei com as pessoas que passavam pela minha vida, dei de ombros e me deitei na cama, percebi que ela estava desconfortável pois não parava de se mexer.
- Dá pra ficar quieta? - Olhei pra ela e ela fechou os olhos e me ignorou. Segurei no queixo dela e notei ela me olhar, ela estava assustada. Não me importava, sabia que ela estava pensando, " mas Jason, nos tinhamos feito amor", uma voz de vadia veio na minha cabeça ao pensar nisso, apertei meus lábios e a olhei com raiva.
- Eu não faço amor. - Ela estava se mexendo, subi por cima dela e apertei meu corpo contra o dela, escutei ela resmungar baixinho. Era assim que eu gostava, gostava dela quieta.
Sorri vitorioso e sai de cima dela me jogando na cama, mordi o lábio e escutei ela falar algo baixinho, mas não entendi, dei de ombros  e fechei os olhos. Me sentia cansado, acabei dormindo.
-
Acordei e olhei pro lado percebendo que ela não estava do meu lado, dei de ombros, seja lá onde ela estiver, não vai estar muito longe, ela não vai conseguir fugir, não aqui, ri baixinho e sai da cama, fui até o banheiro e lavei meu rosto. Fui em direção ao meu escritório, procurei ela com o olhar enquanto caminhava, mas nem ruídos dela eu consegui ouvir, me sentia com calor, tirei minha camisa e a joguei pro lado, me joguei na cadeira e fechei os olhos. Ryan devia estar puto da cara, eu não sei quando ele ia saber que eu estava aqui, talvez algum dos meus capangas falasse para ele, dei de ombros, ri baixinho ao pensar como iria ser quando ele soubesse que ela se entregou pra mim, não que eu tivesse a obrigado, mas algo me disse que ela também queria, mordi o lábio ao parar para pensar no que meus pensamentos estavam indo, isso era bom, olhei pro relógio e percebi que já havia dormido um bom tempo. Não tinha mais ouvido a (seu nome). Onde ela devia estar? Levantei e comecei a procura-la em todos os lugares da casa, mas ela não estava lá. Aonde a garota devia ter se metido? 
- (seu nome). - Gritei esperando algum tipo de resposta, mas não ouvi nada, balancei a cabeça. Estava começando a ficar preocupado. Onde ela podia estar? Corri pra fora de casa, ela não devia estar muito longe, olhei pros lados e comecei a caminhar esperando encontra-la, já estava ficando noite, não queria deixa-la sozinha, não queria que ela se machucasse, não entendo o porque, mas isso não importa, não agora, mordi o lábio e escutei alguns resmungos junto a gemidos de dor, caminhei em direção até onde ouvia os gemidos e a encontrei, ela estava caida, parecia fraca, estava indefesa, estava toda machucada e ver aquilo foi como levar uma facada, a peguei lentamente com cuidado esperando não machuca-la, dessa vez ela não estava chorando, nem abriu os olhos quando a peguei no colo, ela realmente devia estar mal, fechei os olhos e me senti a pior pessoa do mundo. Eu tinha feito aquilo com ela, eu era o culpado.
- Me perdoa. Eu amo você. - Sussurrei tão baixo esperando que ela não tivesse ouvido.
-


Aviso:
Gente, eu sei que preciso postar, sei que vocês esperam, sei que estou perdendo a qualidade em textos e tudo isso. Mas não é minha culpa, eu juro que tento, eu venho aqui, escrevo um pedaço e não consigo mais. Não sei o que aconteceu, mas eu to tentando. Me perdoem. Ah, eu voltei agora pro tt, sempre tento entrar lá e agora ativei o ask, qualquer pergunta podem fazer lá. Pedidos também... Enfim. o tt é @heinpatt e o ask também é heinpatt


sexta-feira, 17 de maio de 2013

Fucking Love. Capitulo 17


image
- Jason, idiota! - Ela bateu em meu braço e saiu correndo em direção as escadas, ri baixinho e mordi meu lábio.
Oh, tadinha, não iria conseguir resistir por muito tempo, ela já estava caidinha, fiquei batendo os dedos na mesa tentando encontrar algo para arrumar a confiança dela, sorri malicioso. Eu sou o melhor nisso. Peguei o celular e disquei o número de um dos meus capangas.
-
Me joguei no sofá, agora iria começar meu belo plano. Fechei os olhos e escutei a porta ser aberta bruscamente, como se quisessem roubar tudo que havia, dei de ombros e ri baixinho, escutei os passos da (seu nome), levantei rapidamente e arregalei os olhos, olhei para ela que parecia com muito medo, ela se aproximou e me abraçou, tão forte que eu nem sabia que ela tinha toda essa força, mordi meu lábio de leve. Agora sentia dó dela.
- Me dê a garota. - Um deles falou e ela me apertou mais ainda.
- Não, não vou entregar, agora saiam daqui. - Falei tentando convence-la de que estava com raiva.
- Sua namoradinha? - Escutei um tom de deboche na pergunta, balancei a cabeça positivamente.
- Sim, minha namorada. - Notei ela me olhar assustada, mesmo assim ela não havia me soltado. Isso era bom. Sorri vitorioso quando olhei pro lado. Não queria que ela percebesse o que estava acontecendo ali. Peguei uma arma e apontei na direção deles, eles se assustaram e foram correndo em direção a rua, joguei a arma no sofá e a envolvi com meus braços, sorri vitorioso, o sorriso não saia de meu rosto, eu havia conseguido, ri baixinho esperando que ela não ouvisse.  Senti ela me apertar.
- Calma. - Sussurrei. Ela ainda estava assustada. - Vamos para cama, não vou deixar nada de ruim acontecer com você, peguei na mão dela e entrelacei nossos dedos, com outro braço a envolvi puxando-a para mais perto de mim. 
Caminhei lentamente com ela em direção ao quarto, balancei a cabeça e a deitei na cama. Agora era a minha vez de receber o prêmio, sorri malicioso e me aproximei meu rosto do dela, ela fechou os olhos e eu recebi isso como um sim, segurei no queixo dela e alisei o seu rosto com o polegar, lentamente aproximei meus lábios dos dela e pude perceber que ela estava ofegante. Medo? Não sei, não me importava, talvez. Disse a mim mesmo que deveria ganhar a confiança dela, quando a beijei lentamente, cada toque poderia fazer com que eu perdesse todo meu plano, me deitei com calma em cima dela e pude perceber que ela queria negar, balancei a cabeça e peguei nas mãos dela , levantei os braços dela e a segurei contra a cama, mordi o lábio dela levemente e o puxei soltando aos poucos, passei a segurar com somente uma mão os braços dela e com a outra passei a levantar a blusa dela. Ótimo, agora era só atacar, o caminho estava livre. Sorri malicioso com meus pensamentos.
-
Tinha dado tudo certo, a deixei dormindo e logo depois de vestir minha roupa corri para o sofá, antes tive a certeza de que ela realmente estava dormindo. Se eu não a conquistasse normalmente iria ser do meu jeito. Peguei o celular e disquei o mesmo número de antes.
- Sim...- Mordi o lábio e fiquei olhando para as escadas, comecei a falar baixinho para ela não acordar. - Bom trabalho, terá seu pagamento.- Mordi o lábio e desliguei a ligação. Eu tinha armado tudo, todos eles eram meus capangas, só queria arrumar uma forma de leva-la para cama e conquista-la, assim as coisas seriam mais fáceis para mim, pra ela também, talvez. Não sei, dei de ombros e fui em direção a cozinha, preparei algo para ela comer, logo ela acordaria com fome. 



sábado, 11 de maio de 2013

Fucking Love. Capitulo 16

´´Ela seria minha.´´

Balancei a cabeça negativamente, esse garoto devia estar louco, na verdade, ele era louco, sai de perto dele e fui em direção a cozinha, ele já tinha acabado com a minha vida e ainda eu não tinha conseguido fugir, respirei fundo e peguei algo pra comer, fiquei olhando as coisas que a Maddie fazia, era melhor do que ficar olhando pra cara daquele garoto, fechei os olhos e senti as lágrimas percorrerem meu rosto, eu não estava assim por culpa dele, mas sentia falta do meu filho, escutei um barulho e limpei meu rosto rapidamente, a partir de hoje tudo iria ser diferente, Jason fez um barulho com a garganta tentando chamar minha atenção, abri os olhos lentamente e olhei pra ele. 
- Maddie, sai. - Olhei sem entender e dei de ombros. Maddie saiu e ele se sentou no meu lado. 
Fiquei calada, não queria ficar falando com ele, fiquei olhando para o meu lanche, era melhor do que olhar pra ele e acabar vendo aqueles olhos que ao mesmo tempo me davam medo e segurança, não que eu sentisse algo por ele. Quem sentiria algo por uma pessoa tipo ele? Balancei a cabeça e segurei o riso.
- Você pode pedir as coisas que precisa. - Ele disse e eu encarei seu rosto, ele parecia estar sendo sincero. Eu precisava de alguém que me apoiasse, precisava do Ryan, ele sim era uma boa pessoa, mordi o lábio levemente e suspirei. - Ryan me ligou, disse que as coisas não estão boas, vamos precisar sair daqui e ir para outro lugar, enquanto formos você precisará  fingir que é a  minha esposa. - Arregalei os olhos. Como?!
- Hm? - Engoli seco e ele riu baixinho.
- É, vamos para minha outra casa enquanto as coisas são resolvidas. - Disse e se levantou. - Suas coisas já estão arrumadas, tudo já está arrumado. Agora vamos.
- Mas... - Tentei falar mas ele me interrompeu. 
- Sem mas..., vamos logo. - Ele pegou minha mão e me puxou.
- Podemos fingir mais tarde. - Revirei os olhos e ele me olhou sério.
- Vamos logo. - Eu ainda não entendia o porque daquilo, dei de ombros e fui até o carro junto com ele. - Finja ser minha esposa toda o tempo, não importa o lugar. 
Balancei a cabeça positivamente e ele me ajudou a entrar no carro, notei um sorriso malicioso em seu rosto. Não estava gostando nada daquilo.
- Jason on-
Meu plano já estava dando certo, só precisava que ela acreditasse em mim, em cada palavra, por mais estranha que fosse, entrei no carro e ela estava séria.
-
Chegamos depois de algum tempo, em outra casa minha, era longe da cidade, mas era grande do mesmo jeito, olhei pra ela que parecia estar surpresa. Ela seria minha nessa casa. Minha vontade era de sorrir, mas eu precisava ser sério ou meu plano iria logo, logo ser descoberto, ali não havia seguranças, mas era longe o bastante da cidade, se ela tentasse fugir não conseguiria, a viagem toda eu fiz ela dar atenção para outras coisas e não para a estrada, de um jeito ou de outro ela seria minha, peguei na mão dela e a puxei para mim, coloquei um de meus braços envolta do corpo dela e a puxei para mais perto. Nunca tinha percebido o quanto o perfume dela era bom. Não, eu não estava apaixonado, nem amando, eu só queria tê-la, somente para mim, queria saber que ela estaria me esperando toda a hora, faria com que ela se apaixonasse, mas eu não me apaixonaria. 
- Aqui não tem empregadas. - Notei ela dar de ombros, parecia não se importar com a falta de empregadas.
A soltei para que ela pudesse conhecer a casa, fui em direção ao meu escritório, poderia pensar e criar novos jeitos de fazê-la acreditar em mim, e logo depois se apaixonar, mordi meu lábio.
Já tinha conseguido engana-la na primeira parte, nas próximas não seria tão dificil, notei ela entrar no escritório e ficar me olhando com os olhos brilhando, talvez tivesse gostado do que eu tinha preparado para ela, sorri tentando ser bom bastante para ela não perceber o quanto de malicia podia ter em meu sorriso.
- O quarto é lindo. - Bati a palma da mão na mesa com a intenção de que ela se sentasse. Ela se aproximou, talvez com medo e sentou, sorri pra ela e a puxei fazendo com que ficasse de frente pra mim. Olhei todo o corpo dela tentando fazer com que ela não percebesse. Ryan não ficaria nada feliz depois que soubesse o que estava acontecendo, ri baixinho e ela sorriu. Tão inocente. Deslizei o polegar pelos lábios dela. Ela seria minha. Somente minha. A peguei e coloquei em meu colo, não iria dar em boa coisa, talvez não pra ela, mas pra mim seria ótimo, mordi meu lábio e segurei na cintura dela a pressionando pra baixo. Eu iria fazer de tudo para que ela quisesse tanto como eu a desejava, mordi o lábio dela, puxando e soltando lentamente, ela fechou os olhos e eu sorri vitorioso. Agora meu plano começaria. 



sexta-feira, 10 de maio de 2013

Fucking Love. Capitulo 15

´´(...)diga que sim e não vai se arrepender.´´

- Você on-
Jason estava deitado ao meu lado, eu sabia que ele estava se sentindo culpado, era por isso que estava me tratando bem, mas até quando ele me trataria assim? Fechei os olhos, talvez assim fosse mais fácil de encarar o medo, eu tinha medo, medo de que ele pudesse fazer algo contra mim. Eu ainda não conseguia entender o porque de ele ter feito tudo o que já tinha feito, eu queria meu filho, mas sabia que agora tudo já estava perdido, a culpa não era minha, nunca tinha pedido nada, só queria ficar com o meu filho, me mexi na cama e o Jason me apertou mais, respirei fundo, não tinha como não ficar triste pensando nisso. Só queria dormir e fingir que tudo estava bem, segurei no travesseiro e acabei pegando no sono.
-
Acordei sem o Jason do meu lado, talvez fosse melhor assim, eu iria fazer de tudo pra fugir dessa casa, hoje mesmo, levantei rapidamente e corri pro banheiro, fiz minha higiene e fui pra sala, Jason não estava em nenhum lugar, resolvi perguntar para Maddie, talvez ela soubesse, mordi o lábio e corri até a cozinha onde Maddie se encontrava fazendo algumas coisas, notei ela sorrir pra mim, percebi que sua expressão era de surpresa.
- Onde está o Jason? - A olhei com curiosidade, independente de onde ele estivesse, eu não tinha muito tempo para fugir. 
- Está no escritório  senhora. - Balancei a cabeça e agradeci, sai correndo, entrei no quarto e olhei pela janela, tudo estava limpo, havia poucos seguranças, dei de ombros, não me importava se eu caísse novamente, não tinha mais nada a perder, olhei pra trás me certificando de que ninguém estava olhando, mordi o lábio, eu não sabia como iria cair lá e como iria passar por todos os seguranças, dei de ombros, eu queria fugir dali e faria qualquer coisa pra isso acontecer, quando eu joguei meu corpo pra frente senti algo me puxar para trás, tentei olhar e percebi que era o Jason, fechei os olhos e respirei fundo. Eu não iria aguentar tudo aquilo novamente, não mais. Senti ele me puxar pra mais perto e me agarrar, eu sabia que não conseguiria tira-lo de perto, mas tentaria do mesmo jeito, comecei a bater em seu peito e ele riu, parecia que nada machucava ele, suspirei e fiquei parada, apenas o olhando, ele tinha olhos bonitos, fechei os olhos, suspirei, devia ter batido a cabeça com muita força, segurei o riso, sabia que ele não iria entender e queria me poupar de ter que dar explicações, senti ele segurar apenas o meu braço, depois que ele soltasse com certeza ficaria a marca da mão dele, balancei a cabeça e mordi o lábio tentando não resmungar ou até mesmo reclamar, eu ainda tinha muito medo, ele era perigoso.
- Vamos fazer um trato. - Notei um sorriso malicioso começar a aparecer em seu rosto, eu estava desconfiando, ele estava tão perto que podia sentir o hálito fresco dele perto da minha boca. Fiquei calada esperando que ele continuasse, senti as mãos dele percorrerem por minhas costas até chegar na minha cintura. - Apenas nos divertimos. - Logo uma de suas mãos chegou ao meu queixo, ele o segurou e mordeu levemente. Aquilo me dava arrepios, fechei os olhos esperando que ele parasse, não iria acontecer nada. - Você sabe não sabe? Apenas..., apenas sexo e nada mais, sem amor, sem nada, apenas prazer pra mim e pra você. - Como? Não conseguia acreditar naquilo, senti ele me apertar mais contra seu corpo. - É a melhor escolha, diga que sim e não vai se arrepender. - Ele sussurrou com a boca próxima a minha.
Ele não me deixou responder e iniciou um beijo, parecia que aquilo era o que ele mais queria, tentei negar mas o beijo dele era bom, eu precisava admitir, coloquei meus braços envolta do pescoço dele e cedi ao beijo, ele sabia o poder que tinha, me afastei dele, não queria isso, ou queria? Estava confusa. Notei ele rir e cruzar os braços.
- Você não vai conseguir aguentar por tanto tempo. - Ele sussurrou e piscou. Ryan sim era uma pessoa legal, eu não iria me deixar levar pelo Jason, logo o Ryan estaria por perto e me levaria pra casa dele, assim eu poderia viver feliz, tirei o cabelo do meu rosto e notei que o Jason me olhava da cabeça aos pés.




Aviso

Princesas, me perdoeeem, eu não pude entrar por esses dias, estava cheia de coisas pra fazer, cheia de provas e agora começa meu novo curso, aí é que vai ser difícil  não precisam se preocupar, irei postar sim, capítulos grandes para que vocês possam lê-los e vou escrever e depois deixar para ser postado sempre, pelo menos 3 vezes por semana. Me perdoem, irei postar hoje, era só um aviso. Amo vocês <3;

domingo, 5 de maio de 2013

Fucking Love. Capitulo 14

´´ela me perdoaria?´´

- semana depois.-

Ryan tinha me ligado, falou que ela ia vir para minha casa, já que ele tinha coisas pra fazer e não poderia cuidar dela, respirei fundo, eu estava preocupado, não sabia como ela ia me tratar depois de tudo isso. Escutei algum barulho, devia ser ela com o Ryan, me levantei rapidamente do sofá e fiquei olhando para a porta, logo ela se abriu e vi a (seu nome) junto com o Ryan, sim, depois de tanto tempo eu sabia o nome dela, ela estava com a cabeça baixa, me aproximei e peguei na mão dela, mas ela logo soltou minha mão e se segurou no Ryan, ela realmente parecia estar mal.
 Eles foram em direção ao quarto e eu voltei a me sentar no sofá, se ela não me queria por perto, eu não iria ficar, logo o Ryan desceu apressado.
- Cuida dela, eu preciso ir, quando voltar eu pego ela e levo-a pra casa. - Ele saiu correndo sem nem deixar que eu respondesse, sorri de lado e logo a Maddie chegou perguntando se eu queria algo. Balancei a cabeça negativamente e subi as escadas em direção ao quarto, a porta não estava fechada, nem aberta. Fiquei a olhando, ela parecia estar mais calma, ela ainda não tinha notado que eu estava por perto, bati levemente na porta e ela olhou em minha direção, dessa vez ela puxou o cobertor e se cobriu mais, talvez querendo se proteger, suspirei e entrei no quarto.
- Tá melhor? - Eu queria mudar, pelo menos um pouco.
- Sim. - Ela disse e logo fechou os olhos.
- Você precisa comer algo. - Sai do quarto não deixando ela responder, sabia que a resposta seria um " eu não quero", cheguei na cozinha e peguei algo que tinha pedido para a Maddie preparar antes, levei até o quarto e ela estava brincando com o cobertor que a cobria, sorri de lado e me aproximei mais, percebi que quanto mais eu me aproximava, mais ela queria se proteger de alguma forma. Um dia ela me perdoaria?
- Aqui, come, você precisa. - Sentei perto dela e comecei a dar a comida para ela, ri baixinho e balancei a cabeça. Eu estava parecendo um bobo fazendo aquilo, mas ela merecia, eu tinha feito muita coisa, tinha feito ela sofrer, e tinha feito ela perder nosso filho. É... o nosso filho. Era tudo que eu podia fazer agora. Eu sabia que ela estava triste e algo em mim dizia que eu também estava triste, mas era algo que eu nunca iria admitir. Peguei o papel que estava em cima da cama, devia ser o papel que o médico tinha dado para o Ryan, fiquei lendo enquanto ela comia. Ela realmente estava mal, e quem precisava cuida-la? Eu. Joguei o papel pro lado e chamei a Maddie, ela veio e levou o prato logo depois que a ( seu nome) já tinha comido.
Puxei uma cadeira e me sentei, percebi que ela não estava muito confortável com a minha presença, mas eu ficaria ali, se eu não ficasse, teria que ouvir o Ryan falando besteiras, cocei minha nuca e fechei meus olhos, quando estava quase dormindo ela me chamou, respirei fundo e dei um soco na cadeira, ela me olhou assustada e se encolheu. Eu me senti mal naquela hora.
- O que você quer? Hm? - Tentei manter a voz calma.
- Eu to com frio. - A voz dela era calma, e eu não sabia como ela conseguia continuar tão calma, e nem sabia como ela ainda não tinha gritado e nem pedido dinheiro algum quando soube que estava grávida, ela nunca tinha me pedido nada, e ela tinha sido a primeira a fazer isso, cocei minha nuca e balancei a cabeça positivamente, peguei outro cobertor e a cobri, me deitei ao lado dela, eu não queria deixa-la desconfortável comigo por perto, mas ela deveria saber que hoje eu estaria assim, amanhã eu poderia tentar mata-la, nem eu mesmo sabia como ficaria no outro dia, a acolhi em meus braços e notei que ela havia relaxado, cobri nós dois e fiquei quieto, só ouvia a respiração dela, ela estava ofegante, devia ser o medo, mas eu não faria nada que ela não quisesse, não mais. Eu tentaria mudar, mas eu continuaria sendo o Jason McCann...


sábado, 4 de maio de 2013

Fucking Love. Capitulo 13

´´só queria colocar medo nela e pegar meu filho´´

Levantei da cama com um sorriso malicioso no rosto, as vezes uma simples noticia podia mudar todo o seu dia, fiz minha higiene e fui para a cozinha comer uma besteira qualquer, notei que o vaso que eu tinha quebrado ontem já não estava mais lá.
- Bom dia senhor. - Maddie disse cruzando por mim e sorrindo, dei de ombros, eu estava de bom humor.
- Bom dia, ótimo dia. - Notei que ela me olhava com um olhar de curiosidade. Sorri pra ela e logo senti meu celular vibrar em meu bolso.
-
Me encostei no carro enquanto olhava para eles que pegavam tudo o que precisávamos, estávamos na frente da casa da... como era o nome dela mesmo? Não sabia o nome dela, dei de ombros, logo o Ryan se aproximou com uma cara de quem não estava gostando nada do que estava acontecendo, respirei fundo e revirei os olhos.
- Que foi agora? - Disse sem vontade.
- Que foi?! O que vocês vão fazer? Ela está grávida. - Ele disse parecendo se importar.
Ri baixinho e tirei ele do meu caminho e assim indo em direção à porta com todos os outros atrás de mim, abri e dei de cara com ela encolhida no sofá enquanto assistia tv, logo a atenção dela veio toda para mim e parecia que ela não havia gostado. Eu não me importava se ela estava gostando ou não. Me aproximei dela e notei que quanto mais eu me aproximava, mais ela se distanciava, ri baixinho, ela estava com medo, o olhar dela demonstrava, o jeito que ela estava. Que pena. Não queria deixa-la com medo, olhei pra trás e todos os que estavam atrás de mim se aproximaram também.
- Ele é meu filho, e não quero ter que dividi-lo com ninguém. Acho melhor você aceitar entrega-lo para mim logo depois que ele nascer. - Disse sério.
- Não. - A olhei por alguns segundos, como essa garota podia falar um "não" para o Jason McCann. Balancei a cabeça reprovando a atitude dela.
- Você tem certeza? - Notei que um dos que estavam comigo estava se aproximando mais. Sabia o que ele iria fazer. Balancei a cabeça e ele entendeu. 
- Eu não vou entrega-lo pra você. - Ah, parecia ter criado coragem. Ri baixinho e ela me olhou sem entender.
- Vai ser melhor pra você. - Sorri malicioso.
- Ele fica comigo, ele não é nada seu. Sai daqui. - Ela se levantou, veio em minha direção, colocando as mãos em meu peitoral tentando me empurrar para fora, continuei parado. Essa era a força dela?
Fiz um sinal para que os capangas se aproximassem e apontassem as armas em direção à ela.
- Tem certeza? - Já estava ficando sem paciência. Notei que alguns já estavam ficando com raiva, eu temia que acontecesse algo que eu não queria. Ela estava quieta, talvez soubesse que a resposta mudaria tudo, respirei fundo, enquanto a olhava com raiva.
- Tem certeza? - Disse mais alto e com raiva. Talvez assim ela resolvesse me responder.
- Sim. Eu não vou entrega-lo pra você. - Fechei os olhos e no mesmo momento escutei um tiro, olhei assustado e ela estava no chão. Olhei pra trás e era o mesmo que antes queria se aproximar dela. 
- Que porra você fez? - Gritei enquanto me aproximava dela, ela parecia estar viva, balancei a cabeça e escutei os gritos de desespero do Ryan que vinham de fora. Me distanciei e ele se aproximou pegando-a no colo e fingindo que eu não estava ali. O tiro havia acertado em cheio a barriga dela, fiquei parado, eu não estava querendo que aquilo acontecesse, só queria colocar medo nela e pegar meu filho, respirei fundo e sai de dentro de casa. Talvez o Ryan tivesse a levado para o hospital mais próximo. Cocei minha nuca e fui em direção ao carro.
-
Cheguei em casa e aquilo não saia da minha cabeça, respirei fundo, pela primeira vez eu estava me sentindo culpado, eu não deveria ter feito aquilo, se eu pudesse voltaria ao tempo e faria com que aquilo não acontecesse, me joguei no sofá e comecei a pensar. É claro que eu não gostava dela, eu só estava preocupado, alias, se eu tivesse deixado tudo estaria bem, e quando meu filho nascesse, iria pega-lo para mim. Olhei para Maddie que já estava me observando a algum tempo, respirei fundo e levantei indo em direção ao carro, peguei o celular e liguei para Ryan o perguntando onde eles estavam. Entrei no carro e dirigi até o hospital que ele havia me falado, sai do carro quando já tinha chegado no hospital, corri e entrei no mesmo, olhei pros lados procurando com o olhar o Ryan, cocei a nuca, o encontrei e corri até ele. 
- Como ela está? - Será que eu parecia preocupado?
- Bem... - Ele não olhava pra mim, estava sentado e com a cabeça abaixada, me sentei ao lado dele e respirei fundo.
- E o bebê? - Eu estava preocupado com meu filho.
- Ela perdeu. - Ele saiu. Arregalei os olhos e coloquei as mãos na minha nuca, o culpado era eu. Sai do hospital e voltei para casa, não queria ficar mais um minuto lá, eu me sentia mais culpado.
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sexta-feira, 3 de maio de 2013

Fucking Love. Capitulo 12

´´Eu faria qualquer coisa para tira-la do meu caminho´´

Quando meu filho nascer, eu irei pega-lo e leva-lo comigo, você não vai ficar com ele. Ele é meu. - Parecia que ele tinha dado um tom maior na palavra "meu", balancei a cabeça e me segurei para não chorar, mas era difícil, como ele podia tira-lo de mim? Ele era meu e eu faria de tudo para que ele não tirasse o meu bebê de mim, ele deu um sorriso malicioso e apertou meu rosto e logo depois saiu, coloquei a mão em meu queixo, estava doendo, ele havia apertado, me encolhi no sofá e abaixei o rosto, agora eu poderia chorar sem me importar, meu sofrimento não teria plateia. Respirei fundo e fui em direção ao banheiro, tinha tudo o que eu precisava, ótimo, eu ficaria ali e antes de meu filho nascer, eu fugiria, tomei meu banho, me sentia melhor assim, respirei fundo, me sentia mais aquecida.
-
Logo depois de ter tomado meu banho e vestido uma roupa quente fui para a sala novamente, estava ficando tarde, eu estava ficando com fome, liguei a tv e fui em direção à cozinha, peguei uma besteira qualquer e corri pro sofá me deitando no mesmo, acabei me distraindo com o que passava na tv, respirei fundo e escutei alguém bater na porta, mordi o lábio, estremeci ao pensar que poderia ser o Jason, caminhei lentamente até a porta, abri a mesma com os olhos fechados, não queria ver quem era, escutei uma risada conhecida, abri os olhos lentamente e percebi que era o Ryan, pulei no colo dele e ele me segurou, eu estava surpresa comigo mesma, é que eu me sentia segura perto dele, respirei fundo e voltei pro chão.
- Perdão, é que eu... - Soltei uma risada baixa.
- Eu entendo. - Disse e entrou na casa se jogando no sofá.
Ri baixinho e me sentei ao lado dele, notei ele me olhar e erguer a sobrancelha, ri baixinho e ele pegou o que eu estava comendo, agora eu já não entendia mais nada.
- Precisa comer algo que faça bem. - Disse e logo se levantou indo em direção a cozinha. Fiquei parada no mesmo lutar e voltei a prestar atenção na televisão, que não passava nada de interessante, mordi o lábio e logo ele se sentou ao meu lado, me entregando um prato.- Coma isso, é melhor do que comer aquelas besteiras. 
Ninguém tinha cuidado de mim daquele jeito, balancei a cabeça e comi o que ele havia me dado.
- O que você é do... Jason? - Perguntei esperando que ele não fizesse o que o Jason fazia.
- Amigo. - Balancei a cabeça e voltei a minha atenção à televisão.
Ficamos alguns minutos em silencio até que ele quebrou o silencio que antes era quebrado pelo som da televisão.
- Você sabe que ele vai pegar o filho, não sabe? - Dessa vez decidi não olhar pra ele, respirei fundo.
- Sim, ele veio aqui e me disse. - Juntei minhas mãos, continuei com o olhar em direção a tv.
- Eu vou dormir aqui. - Ele se levantou e estendeu a mão para mim, segurei na mão dele e levantei também.
Ele soltou minha mão e foi em direção ao quarto, segui ele e fui em direção ao meu quarto. 
- Boa noite. - Disse e logo depois beijou minha testa, ele entrou no quarto dele e eu fui pro meu.
- Jason on-
Eu estava com raiva desde que aquela garota havia entrado na minha vida, peguei um vaso e joguei no chão fazendo com que a Maddie se assustasse e se aproximasse de mim, lancei um olhar mortal pra ela e ela logo desapareceu da minha frente, respirei fundo e me joguei no sofá, coloquei as mãos em meu rosto e fiquei pensando, eu iria pegar meu filho de qualquer jeito, não queria nem saber o que ela iria pensar, se iria sofrer, ou o que aconteceria logo depois, eu ficaria com o meu filho. Eu iria mata-la se precisasse. 
 Eu faria qualquer coisa para tira-la do meu caminho, e todos sabiam que eu faria isso, alias, eu não tinha medo algum, pra mim tudo isso era normal, ela deveria saber, baguncei meu cabelo. Diziam que o amor me mudaria, ri de mim mesmo, ótimo, porque eu não a amava.  
-
Acordei com meu celular tocando, resmunguei e peguei o celular que não estava distante de mim.
- Que é porra? - Respirei fundo. Acordar irritado era normal.
Sorri ao ouvir, me sentei na cama, mordi o lábio, isso estava ficando bom, eu daria um fim nisso tudo, agora só precisar a hora e tudo estaria bem para mim, sorri vitorioso. Agora ele seria meu. 


quinta-feira, 2 de maio de 2013

Fucking Love. Capitulo 11

´´As coisas não vão ser fáceis, não pra você.´´

Me encolhi e respirei fundo esperando que todo aquele medo sumisse de mim, deitei na cama e fechei os olhos, dormir talvez fosse a melhor coisa que eu poderia fazer, não seria? Apertei o travesseiro tentando me sentir mais segura, e eu me sentia, puxei o cobertor até meu pescoço, talvez quando eu acordasse tudo estivesse bem, talvez isso fosse um sonho ruim, que eu iria acordar depois e tudo estaria bem, do jeito que devia estar, apertei meus olhos, o silencio parecia me machucar mais do que eu estava machucada, acabei dormindo com o tempo.
-
Acordei assustada, tinha alguém no quarto, percebi que o cobertor agora cobria todo meu rosto, afastei um pouco o cobertor só pra ver o que estava acontecendo, assim poderia fingir que estava dormindo, respirei fundo e percebi que era o Jason pegando todas minhas roupas e colocando em uma mala, eu não sei se ficava feliz ou se chorava, antes eu ficaria feliz, mas agora tinha um filho, decidi fingir que continuava dormindo, fechei meus olhos e não mais me mexi, continuei escutando os barulhos que ele fazia, ele devia estar irritado, não queria nem pensar no que ele faria agora, respirei fundo e me encolhi na cama, mentalmente fiquei falando pra mim que tudo estava bem, balancei a cabeça e senti ele tirar o cobertor do meu corpo e logo depois segurar meu braço me puxando pra mais perto, olhei assustada pra ele que mal se importou se estava me machucando ou não. Eu sabia que não podia esperar algo bom vindo dele, mas minha vontade agora era de chorar, ele estava me machucando, respirei fundo e ele me puxou fazendo com que eu me levantasse, não queria irrita-lo mais, levantei e fiquei quieta, se eu falasse seria tudo pior, senti ele começar a me puxar, sem falar nada, fui para onde ele estava indo, não queria que ele me puxasse, ele já estava segurando meu braço e isso estava doendo, ele segurava a mala, devia ser a mala com as minhas roupas, fechei os olhos e respirei fundo, agora seria só eu e o meu bebê, eu já devia esperar isso dele, ele caminhava até o carro e me puxava para que eu fosse junto, logo depois ele me jogou no carro, mordi o lábio levemente e suspirei, cobri meu rosto, não queria ver nada, pra onde ele estaria me levando? levei minha mão até minha barriga e suspirei balançando a cabeça, ele era um monstro, eu o odiava com todas minhas forças, depois de algum tempo percebi que ele havia saído do carro, continuei com os olhos cobertos, não queria ver ele, eu queria mata-lo, senti ele me puxar pra fora do carro, olhei para os lados e percebi que havia uma casa, não tão grande quanto a do Jason, mas parecia ser acolhedora, suspirei aliviada, pelo menos eu não iria precisar ser usada e abusada pelo Jason, isso era um bom começo, senti o vento frio bater em meu corpo e estremeci. 
- Você vai ficar com o Ryan. - Ele olhou pra mim  e soltou meu braço, sem falar nada ele saiu, implorei mentalmente para que esse Ryan não fosse igual ao Jason, olhei para o lado e notei a mala do meu lado, a segurei e fui até a porta da casa, quando eu ia bater aporta se abriu, sorri de lado e ele ficou olhando pra mim com um olhar sério, logo depois sorriu.
- Sou Ryan, não moro aqui, só vou te ajudar em algumas coisas, você tá grávida não é? Qual é seu nome? Jason disse que não sabia. - Ri baixinho, ele era falante, talvez ele fosse muito mais legal com o Jason, talvez ele virasse meu amigo, sorri com essa possibilidade, respirei fundo.
- Sim. - Ri baixinho. Meu nome é ( seu nome). - Notei ele sorrir e pegar minha mala que até antes eu segurava.
- Você não pode ficar segurando coisas pesadas. - Ele sorriu e me convidou para entrar, entrei na casa e olhei pros lados, era aconchegante, assim como eu esperava que fosse, não era na cidade, e parecia que isso era melhor ainda, eu ficaria em paz ali, coisa que eu não ficava a alguns meses, tirei o cabelo do meu rosto e sorri pra ele. - Liga pra mim se precisar de alguma coisa. - Ele me deu um pequeno pedaço de papel com o número, assenti e ele sorriu.
- É aconchegante. - Me encolhi e sorri.
- É..., tem tudo aqui, qualquer coisa que precisar. - Ele sorriu e saiu, novamente eu iria conhecer a casa, suspirei, pelo menos nessa teria paz, comecei a caminhar pela casa, agora eu estava quentinha ali dentro, antes estava com frio, cheguei até em um quarto, talvez fosse o que eu ficaria, resolvi ir até a sala e pegar minha mala, decidi arrumar todas as roupas nos seus devidos lugares.
-
Me sentei na cama depois de ter arrumado tudo, respirei fundo, estava ficando cansada, e olha que nem tinha feito muita coisa, pelo menos tinha matado metade do meu tempo fazendo isso. Escutei alguém bater na porta, dei de ombros, será que era o Ryan? Caminhei até a porta e abri dando de cara com o Jason, me encolhi, esperava não ver ele tão cedo, me distanciei da porta e me sentei no sofá, notei que o olhar dele me seguia em cada movimento, ele estava com cara de tédio, ninguém tinha chamado ele aqui, dei de ombros e escutei ele resmungar, notei ele se aproximar e segurar meu queixo com força, escutei ele sussurrar.
- As coisas não vão ser fáceis, não pra você.