quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Informação

Gente, meu tt foi suspenso, aí eu precisei mudar e passei pra esse tt , então, se puderem, peço que me sigam, eu vou seguir todos novamente. Ah, criei um instagram não faz muito, então, se puderem me seguir, eu agradeço, e como no twitter, irei segui-los novamente. O insta é whosbiebas e o link está aqui .
Então, obrigadaaa, agradeço a todos que me seguirem, e não precisam pedir, irei segui-los novamente. <3 Obrigada gente

domingo, 14 de julho de 2013

Fucking Love. Capitulo 21

-
Ao acordar e não ver a (seu nome) do meu lado, resolvi levantar da cama, essa garota gostava de me desafiar, mesmo sabendo do que eu era capaz, ela nunca tinha me visto bravo, somente irritado, e eu não queria machuca-la, respirei fundo e peguei uma roupa, vestindo-a e correndo pra sala, talvez ela estivesse por perto, ou tentando fugir para algum lugar, balancei a cabeça, ela gostava de ver até onde eu seria capaz, encontrei ela na cozinha conversando com a empregada e parece que quando cheguei, elas mudaram de assunto, e bem, elas sabiam muito bem que eu odiava quando escondiam algo de mim, respirei fundo e cruzei os braços, não falei nada, apenas esperei que alguma delas me explicasse o que estava acontecendo ali.
- Ja...J-a...Jason. - (seu nome) falou me olhando um tanto constrangida e logo a empregada deu sua atenção à outra coisa, sabia que se falasse algo iria começar uma briga, e acho que nenhuma delas queria isso. Lancei um olhar mortal pra (seu nome) e a deixei falando sozinha enquanto ia para o meu escritório, não ia perder meu tempo brigando, ou ela falava, ou ela não iria gostar nada do que iria acontecer, respirei fundo e me sentei na cadeira, coloquei os pés na mesa e fechei os olhos, tentei relaxar por um momento, mas logo ouvi o barulho da porta sendo aberta.
Abri os olhos e notei que era ela, com aquele olhar de quem fez algo errado e quer se desculpar, fiquei a encarando sem falar nada, ela apenas se aproximou e beijou meu pescoço fazendo com que eu me arrepiasse por inteiro, mordi meu lábio, ela sabia como me provocar, mas eu só voltaria ao normal quando ela me contasse o que estava acontecendo.
Percebi que ela não iria falar depois que ela ficou me olhando como se pedisse perdão pelo olhar, ri baixinho e levantei indo em direção ao quarto, notei que ela ia atrás de mim, e parece que ficou eufórica quando percebeu que eu estava mexendo nas coisas do quarto, percebi que ela estava escondendo algo, e querendo ou não, eu iria achar o que ela estava escondendo e agora. Ela sabia muito bem o quanto eu odiava que escondessem as coisas de mim, achei alguns papeis do quais eu nunca tinha visto antes, olhei para o envelope e parecia ser algo de exames de sangue, algo do tipo, dei de ombros, nunca tinha visto isso e a data era próxima, não era velho isso, a olhei e percebi que ela havia abaixado o rosto. Como ela tinha saído de casa? Como ela tinha feito esses exames? A raiva tomou conta de mim, mas ainda não sabia o que estava escrito no papel, comecei a ler, sentei na cama e coloquei a mão no rosto, tudo veio como um filme na minha cabeça, todos aqueles sentimentos, eu já não sabia o que sentir, eu não sei o que aconteceu, mas me deu raiva, muita raiva. Eu disse que não queria um filho!
Amassei os exames e os joguei no chão. Não sei se estava com raiva por ela estar grávida ou por saber que ela tinha conseguido sair de casa, sem a minha permissão, e o pior, com todos os seguranças que tinha lá fora, como ela tinha conseguido? Eles realmente não prestavam pra nada, a olhei com raiva e a peguei pelo braço, peguei uma mala e coloquei todas as roupas dela, ou pelo menos a metade, as que cabiam na mala e que tinham por perto, eu coloquei, ela não chorou, parecia estar assustada o bastante pra demonstrar outro tipo de reação, percebi que já havia feito muito barulho quando a empregada veio correndo pro quarto e nos olhou assustada. Ela devia ter ajudado essa garota a fugir. Fui em direção a porta segurando a mala e a puxando pra caminhar junto comigo, cruzei por todos os seguranças lançando um olhar mortal pra todos, eles não me conhecem o bastante pra achar que podem brincar em serviço, ainda mais quando eu os contratei. Respirei fundo e joguei a mala no chão, a empurrei pro chão e sai andando, não queria mais ver a cara dessa garota, escutei ela me chamar, mas não dei atenção. Ela brincou com fogo, agora que aguentasse as consequências. 
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Ao entrar em casa, fiquei ouvindo por horas a empregada falando que a (seu nome) não tinha culpa, que ela tinha chamado os médicos pra vim fazer o exame aqui, e talvez meu orgulho estivesse sendo maior, eu lembrava muito bem do movimento que estava aqui, deviam ser as pessoas que fizeram os exames, não sei... Resolvi deitar e dormir um pouco, talvez amanhã eu estivesse melhor, e soubesse o que fazer. 
-
Tentei dormir, fiquei horas acordado virando de um lado pro outro, eu simplesmente não conseguia dormir, peguei uma camisa e vesti, eu iria procurar ela, percebi o quão idiota tinha sido, eu tinha a deixado, gravida novamente, eu realmente não prestava nada, meu medo e o meu orgulho foram maior do que a felicidade que eu podia ter sentido ao ter descoberto que seria pai, mesmo depois de tudo que tinha acontecido, sabia que quem precisava ficar nervosa seria ela, aonde ela poderia estar agora? Sai correndo em direção à rua, precisava encontra-la antes que fosse tarde de mais, antes que algo acontecesse, só de pensar nisso, passei a me odiar, mais do que já estava me odiando. Eu havia prometido que a faria feliz, apesar de tudo, e agora errei, errei muito feio, eu queria ter mudado isso e não ter feito tudo que já fiz, ela era uma garota de ouro, e agora, estava grávida, e o melhor, o filho era meu, passei a aceitar isso, talvez fosse bom pra mim, eu realmente esperava que me ajudasse e que melhorasse nossas vidas.
Fiquei caminhando enquanto procurava ela, corri até a praça esperando que ela estivesse por lá, e ela estava, sentada no chão, parecia tão sensível  tão indefesa, ela olhava para o chão, e as vezes parecia falar com alguém. Talvez estivesse falando com o nosso filho. Podia perceber ela passando a mão pela barriga e continuar conversando, cocei a nuca e corri até ela, a peguei no colo e percebi que o corpo dela estava fraco, ela se assustou quando eu a peguei, mas logo suspirou aliviada, ao perceber que era eu. 
Eu to aqui, vou cuidar de você. - Sussurrei ao perceber que ela tremia, peguei a mala com as roupas dela e voltei pra casa, dessa vez mais lentamente, ela não falou nada, apenas me dava umas leves apertadas, sabia que ela ainda estava com medo, cheguei em casa e joguei a mala pro lado, subi pro quarto e a deitei lentamente, ela já estava dormindo, a cobri e deitei do lado dela, dessa vez a abraçando e por fim, conseguindo dormir também...

Imagine's

Gente, vou fazer assim, não to tendo tempo..., e por isso vou postar imagines de apenas um capitulo, tudo bem? Não sei se vocês vão gostar, mas eu realmente espero que gostem. Irei fazer do Jason e o Justin, bom..., quando der 2 comentários aqui eu começo a postar. ): 

sábado, 13 de julho de 2013

Fucking Love. Capitulo 20

-Algum tempo depois-
Depois de ter a pedido em casamento, e ela aceitado, apesar de não ter feito o casamento que ela queria, estamos casados, e depois de tudo que precisei passar para perceber que eu a amava sim, mesmo nunca ter sentido um sentimento assim. Não digo que mudei, eu não mudei nada, continuo fazendo o que eu fazia, matando pessoas, mesmo que ela não goste disso, há pessoas que não merecem a vida que tem, continuo roubando e o resto que vocês sabem. Devem também saber que agora a segurança é reforçada, ela virou uma mulher mais gostosa do que já era, sim, gostosa, não diria linda, gosto mesmo é de dizer gostosa, talvez pra melhor, podemos dizer, e por isso, a segurança está sendo reforçada, não a deixo sair sem mim, não somente pelo ciumes mas também por temer que ela fique em perigo, sei que muitos me odeiam e não quero colocar em risco a vida dela, mesmo que as vezes ela me irrite para deixar sair ou algo do tipo, sei que ela quer e precisa disso, mas eu a amo, e por isso não deixarei ela sair, não sem mim. 
Sei que ela também desejaria ter um filho, mas depois de tudo que já aconteceu, eu não quero, ou talvez eu tenha medo, talvez, eu não sei, ainda estou confuso sobre isso, mas enfim, isso realmente não tem tanta importância agora. 
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Cheguei em casa e ela não estava na sala, talvez estivesse no quarto, não sei exatamente, baguncei mais o meu cabelo, sabia muito bem que ela gostava dele assim e achava sexy, mas na verdade, mais sexy do que isso, somente ela na minha cama, mordi o lábio e caminhei em direção ao quarto, não ouvi nenhum barulho dela, talvez ela estivesse dormindo, ou algo do tipo, não sei exatamente, ela sempre achava algo para fazer, pelo menos assim não iria ficar pensando em besteiras que a fizessem desistir de nós, ou de mim. Balancei a cabeça e a encontrei deitada na cama, dormindo talvez, não sei, me aproximei da cama e selei nossos lábios fazendo com que a respiração dela se tornasse ofegante. Bem que ela me dizia que a cada toque meu ela ficava sem saber o que fazer, ri baixinho e me sentei na cama, sabendo que ela estava dormindo a peguei no colo fazendo com que suas pernas ficassem envolta da minha cintura, ela fez bico e percebi que iria pedir algo, antes que ela fizesse o pedido a beijei, fazendo com que se calasse totalmente, não queria brigas. Segurei em sua cintura enquanto puxava seu corpo pra mais perto do meu, era incrível o quanto aquela garota me deixava louco, eu simplesmente não conseguia resistir, mas nunca falaria isso pra ela. Orgulho é meu segundo nome. Enquanto a beijava passei a deslizar meus dedos em suas costas fazendo com que a pequena blusa de pijama que ela vestia estivesse aos poucos sendo levantada, finalmente tirei a blusa dela e a joguei pro lado, deixando a mostra uma grande parte daquele corpo perfeito, mordi o lábio e a deitei na cama, novamente, só que agora, não para dormir.
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- Isso bebêzinha, dorme. - Falei enquanto ela resmungava por não ter deixado ela sair. Era um novo dia, e depois de uma ótima noite, não queria brigar com ela. Escutei o meu celular tocar fazendo com que ela se acordasse, xinguei a pessoa mentalmente, agora que ela iria ficar quieta. 
- Que é? - Falei irritado percebendo o bico que ela fazia enquanto deslizava os dedos em meu peitoral nu. Sorri pra ela, essa garota me deixava totalmente calmo, apesar de me irritar sempre, revirei os olhos percebendo o quão bipolar eu estava sendo pensando isso.
Revirei os olhos ao perceber que mais um de meus capangas tinha feito besteira, joguei o celular pro lado e voltei a dar minha atenção à ela. Era melhor do que ouvir más notícias, respirei fundo e selei nossos lábios, ela fechou os olhos, mas eu a conhecia o bastante pra saber que ela não iria dormir, senti ela deitar a cabeça em meu peitoral e se encolher, fazendo com que ficasse muito próxima de mim, suspirei, e pensar em tudo que eu já tinha feito, nos machucados, eu poderia olhar para o corpo dela e perceber que havia algumas cicatrizes, do que eu havia feito com ela, apertei os olhos. Isso era passado, mas sabia que ela nunca iria esquecer, acariciei o rosto dela com o polegar e ela sorriu, um sorriso tão lindo, ri baixinho e voltei a fechar os olhos. 

domingo, 30 de junho de 2013

Agradecimentos...

Oi gente, apareci, depois de tanto tempo. Decidi algo, não sei como vocês vão reagir, eu realmente não sei, mas espero que não fiquem bravas ou algo do tipo... Eu decidi que vou parar de postar, não sei se tenho mais cabeça pra isso, minha vida tá toda confusa, fui trocada por uma guria mais bonitinha, meu melhor amigo já achou outra pra colocar no meu lugar, talvez o lugar que realmente eu nunca tenha ocupado..., mas enfim, isso não importa, sei que deveria continuar, mas não dá, e seria muito pior se eu ficasse aqui, nunca postasse e fizesse com que vocês entrassem aqui, e se sentissem mal ao saber que eu não postei. Há muitos imagines legais por aí, há muitos que são mil vezes melhor do que o meu. Só quero que saibam que vocês fizeram parte da minha vida e que eu sou muito grata por todas vocês terem me ajudado..., se não fosse por vocês eu nunca teria feito nada disso. Só tenho a agradecer. Ah, também quero pedir que nunca desistam dos seus sonhos, sempre acreditem, assim como eu estou fazendo, nunca desistam de nada, tudo o que vocês querem é algo a conquistar, basta força de vontade, não deixem que as pessoas acabem com seus sonhos. E não deixem um garoto quebrar seu coração, não fiquem atrás dele..., eu só quero que não se fodam como eu to fudida agora..., literalmente, no sentindo figurado, se é que vocês me entendem. Enfim, é isso, caso queiram alguma maneira de contato é só pedirem.... Obrigada novamente ♥

domingo, 9 de junho de 2013

Fucking Love. Capitulo 19

A olhei e ela não falava nada, estava quieta a não ser pelos gemidos baixos de dor que ela acabava soltando pela boca enquanto respirava, olhei pros lados desejando nunca ter vindo pra essa casa, ela precisava de ajuda, corri em direção a casa com ela no colo. Eu iria esquecer desses sentimentos de raiva, eu a amava, pela primeira vez alguém fez com que eu sentisse esse sentimento. Talvez fosse pelo jeito dela, por ela nunca ter se importado se eu era rico ou não e por nunca ter me tratado mal, mesmo com tudo que eu fazia com ela e até mesmo com os outros. Seria um amor diferente. Mas agora me digam, quem nunca sentiu amor? Se diz que não sentiu é porque mente, independente da pessoa, ela sempre vai acabar se apaixonando, eu sabia disso, eu sempre soube, mas nunca acreditei que podia acontecer, não comigo. Apertei os lábios e entrei em casa, a coloquei no sofá e ela nem mesmo se mexeu, continuava do mesmo jeito, mordi o lábio de leve e corri em direção a cozinha, peguei um copo de água e voltei pra sala, ela se mexia, não sabia o que estava acontecendo, talvez ela estivesse fraca, a sentei no sofá com cuidado e levei o copo até a boca dela, ao sentir o gelado do copo e da água, ela começou a beber, parecia estar com muita sede, beijei a testa dela e respirei fundo, ela abriu os olhos lentamente mas não falou nada, apenas ficou me olhando calada, parecia estar pensando em algo. Coloquei o copo na mesinha do lado e aos poucos me aproximei dela e a envolvi em meus braços, senti o corpo dela gelado, ela devia estar com frio, a apertei mais fazendo com que o calor do meu corpo passasse para o dela. Ela não gemia, não resmungava nem nada, parecia estar melhorando. Nunca iria saber o que tinha acontecido, talvez ela me contasse. Eu esperava que agora tudo fosse diferente. 
Eu sabia que a tinha magoado, e pedir perdão não faz com que a pessoa esqueça, mas era a única coisa que eu podia fazer, pedir perdão e esperar para que ela me perdoasse. 
Eu não iria mudar totalmente, continuaria fazer tudo que eu estou fazendo, balancei a cabeça, espero que ela aceite isso, tentaria pelo menos mudar com ela, ser um homem bom para ela, que a fizesse feliz apesar de tudo. Mas exatamente, não é pra isso que estamos aqui? Amar, se ferrar, dizer que nunca mais vai amar e acabar se apaixonando? Respirei fundo. Sempre há alguém que muda isso, faz você se apaixonar e apesar de te machucar, é a primeira pessoa que vai te amar de verdade. 
Eu estava ali pra ela, como ela estava aqui pra mim.
Acariciei o rosto dela e percebi que lentamente ela fechou os olhos, sorri vitorioso, percebendo que talvez, talvez ela me amasse um pouquinho.
Fechei os olhos, talvez no que eu estivesse pensando fosse cedo demais. Ou não? Eu estava confuso agora, apertei os olhos tomando coragem.
- Quer casar comigo? - Sussurrei tão baixo que achei que ela não tivesse ouvido.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Fucking Love. Capitulo 18

´´Eu não faço amor.´´


Puxei a cadeira e me sentei, dessa vez levei em conta todos meus sentimentos, respirei fundo, eu sabia que sentia algo, mas eu não sabia exatamente o que era, eu nunca tinha sentido aquilo antes, mas ninguém saberia, muito menos ela. Eu sentia a necessidade de protegê-la, de cuidar e não deixar nada a afetar, sentia a necessidade de ficar por perto, de beija-la, levantei rapidamente e peguei o que tinha preparado, fui até o quarto e a acordei com um beijo no pescoço. Não queria ficar pensando naquilo, eu nunca sentiria amor, se é que podia chamar aquilo de amor.
Eu já tinha notado o quão estranha ela estava, e deveria mesmo, eu sabia que tinha errado muito, tinha feito ela perder nosso filho por uma besteira, eu nunca quis tirar o filho dela, só queria mante-la por perto, de alguma maneira e agora ela estava com raiva, triste, ela mal sorria. Cruzei os braços esperando que minha expressão estivesse séria, não queria que ela percebesse algo.
Jason não estava amando, balancei a cabeça negativamente, e ela ficou me olhando parecendo não entender nada. Me sentei na cama enquanto ela comia, não queria demonstrar nenhum tipo de emoção, fiquei olhando para o chão enquanto apenas ela fazia barulho com a boca ou quanto ficava se mexendo. A garota não conseguia ficar calada e quieta, talvez eu gostasse desse jeito dela, ri baixinho e ela me olhou sorrindo. Parecia ter ficado feliz por ter feito com que eu risse.
Levantei e fui em direção a porta, fiquei parado de costas para ela, pensando em tudo que estava acontecendo agora, dei um soco na parede e escutei ela resmungar algo e se aproximar, devia ter falado um palavrão, nunca tinha ouvido ela falar aquilo, respirei fundo e balancei a cabeça negativamente quando senti a mão dela em meu ombro, como se quisesse que eu me virasse para ela.
- Sai daqui porra. Eu não te amo. - Apertei os olhos e mordi meu lábio com força. Não sei, mas havia me dado raiva, do nada, eu sei que era estranho, mas eu era assim.
- Jason. - Escutei ela falar quase como em um sussurro, respirei fundo. Alguém bateu na porta, continuei parado, esperando que alguém fosse até a porta e atendesse, depois de esperar um pouco e as batidas continuarem lembrei que não havia empregadas nessa casa, revirei os olhos e fui em direção a porta. Notei que ela não estava comigo, como sempre estava. Já não sabia o que estava acontecendo, não sabia o que estava sentindo. Tudo aquilo era muito estranho pra mim, e eu não sabia mais como agir.
Abri a porta e percebi que era um de meus capangas, revirei os olhos e me encostei na porta, ouvindo todos os problemas que estavam acontecendo enquanto eu estava fora. Porra, eles não sabiam fazer nada sem mim?
Incompetentes! 
-
Voltei pro quarto depois de ficar quase meia-hora falando com ele e dando ordens, respirei fundo ao perceber que ela estava enrolada nos cobertores, estava quieta e nem olhou pra mim quando entrei no quarto. Por que eu estava me importando se ela estava triste ou não? Nunca me importei com as pessoas que passavam pela minha vida, dei de ombros e me deitei na cama, percebi que ela estava desconfortável pois não parava de se mexer.
- Dá pra ficar quieta? - Olhei pra ela e ela fechou os olhos e me ignorou. Segurei no queixo dela e notei ela me olhar, ela estava assustada. Não me importava, sabia que ela estava pensando, " mas Jason, nos tinhamos feito amor", uma voz de vadia veio na minha cabeça ao pensar nisso, apertei meus lábios e a olhei com raiva.
- Eu não faço amor. - Ela estava se mexendo, subi por cima dela e apertei meu corpo contra o dela, escutei ela resmungar baixinho. Era assim que eu gostava, gostava dela quieta.
Sorri vitorioso e sai de cima dela me jogando na cama, mordi o lábio e escutei ela falar algo baixinho, mas não entendi, dei de ombros  e fechei os olhos. Me sentia cansado, acabei dormindo.
-
Acordei e olhei pro lado percebendo que ela não estava do meu lado, dei de ombros, seja lá onde ela estiver, não vai estar muito longe, ela não vai conseguir fugir, não aqui, ri baixinho e sai da cama, fui até o banheiro e lavei meu rosto. Fui em direção ao meu escritório, procurei ela com o olhar enquanto caminhava, mas nem ruídos dela eu consegui ouvir, me sentia com calor, tirei minha camisa e a joguei pro lado, me joguei na cadeira e fechei os olhos. Ryan devia estar puto da cara, eu não sei quando ele ia saber que eu estava aqui, talvez algum dos meus capangas falasse para ele, dei de ombros, ri baixinho ao pensar como iria ser quando ele soubesse que ela se entregou pra mim, não que eu tivesse a obrigado, mas algo me disse que ela também queria, mordi o lábio ao parar para pensar no que meus pensamentos estavam indo, isso era bom, olhei pro relógio e percebi que já havia dormido um bom tempo. Não tinha mais ouvido a (seu nome). Onde ela devia estar? Levantei e comecei a procura-la em todos os lugares da casa, mas ela não estava lá. Aonde a garota devia ter se metido? 
- (seu nome). - Gritei esperando algum tipo de resposta, mas não ouvi nada, balancei a cabeça. Estava começando a ficar preocupado. Onde ela podia estar? Corri pra fora de casa, ela não devia estar muito longe, olhei pros lados e comecei a caminhar esperando encontra-la, já estava ficando noite, não queria deixa-la sozinha, não queria que ela se machucasse, não entendo o porque, mas isso não importa, não agora, mordi o lábio e escutei alguns resmungos junto a gemidos de dor, caminhei em direção até onde ouvia os gemidos e a encontrei, ela estava caida, parecia fraca, estava indefesa, estava toda machucada e ver aquilo foi como levar uma facada, a peguei lentamente com cuidado esperando não machuca-la, dessa vez ela não estava chorando, nem abriu os olhos quando a peguei no colo, ela realmente devia estar mal, fechei os olhos e me senti a pior pessoa do mundo. Eu tinha feito aquilo com ela, eu era o culpado.
- Me perdoa. Eu amo você. - Sussurrei tão baixo esperando que ela não tivesse ouvido.
-


Aviso:
Gente, eu sei que preciso postar, sei que vocês esperam, sei que estou perdendo a qualidade em textos e tudo isso. Mas não é minha culpa, eu juro que tento, eu venho aqui, escrevo um pedaço e não consigo mais. Não sei o que aconteceu, mas eu to tentando. Me perdoem. Ah, eu voltei agora pro tt, sempre tento entrar lá e agora ativei o ask, qualquer pergunta podem fazer lá. Pedidos também... Enfim. o tt é @heinpatt e o ask também é heinpatt


sexta-feira, 17 de maio de 2013

Fucking Love. Capitulo 17


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- Jason, idiota! - Ela bateu em meu braço e saiu correndo em direção as escadas, ri baixinho e mordi meu lábio.
Oh, tadinha, não iria conseguir resistir por muito tempo, ela já estava caidinha, fiquei batendo os dedos na mesa tentando encontrar algo para arrumar a confiança dela, sorri malicioso. Eu sou o melhor nisso. Peguei o celular e disquei o número de um dos meus capangas.
-
Me joguei no sofá, agora iria começar meu belo plano. Fechei os olhos e escutei a porta ser aberta bruscamente, como se quisessem roubar tudo que havia, dei de ombros e ri baixinho, escutei os passos da (seu nome), levantei rapidamente e arregalei os olhos, olhei para ela que parecia com muito medo, ela se aproximou e me abraçou, tão forte que eu nem sabia que ela tinha toda essa força, mordi meu lábio de leve. Agora sentia dó dela.
- Me dê a garota. - Um deles falou e ela me apertou mais ainda.
- Não, não vou entregar, agora saiam daqui. - Falei tentando convence-la de que estava com raiva.
- Sua namoradinha? - Escutei um tom de deboche na pergunta, balancei a cabeça positivamente.
- Sim, minha namorada. - Notei ela me olhar assustada, mesmo assim ela não havia me soltado. Isso era bom. Sorri vitorioso quando olhei pro lado. Não queria que ela percebesse o que estava acontecendo ali. Peguei uma arma e apontei na direção deles, eles se assustaram e foram correndo em direção a rua, joguei a arma no sofá e a envolvi com meus braços, sorri vitorioso, o sorriso não saia de meu rosto, eu havia conseguido, ri baixinho esperando que ela não ouvisse.  Senti ela me apertar.
- Calma. - Sussurrei. Ela ainda estava assustada. - Vamos para cama, não vou deixar nada de ruim acontecer com você, peguei na mão dela e entrelacei nossos dedos, com outro braço a envolvi puxando-a para mais perto de mim. 
Caminhei lentamente com ela em direção ao quarto, balancei a cabeça e a deitei na cama. Agora era a minha vez de receber o prêmio, sorri malicioso e me aproximei meu rosto do dela, ela fechou os olhos e eu recebi isso como um sim, segurei no queixo dela e alisei o seu rosto com o polegar, lentamente aproximei meus lábios dos dela e pude perceber que ela estava ofegante. Medo? Não sei, não me importava, talvez. Disse a mim mesmo que deveria ganhar a confiança dela, quando a beijei lentamente, cada toque poderia fazer com que eu perdesse todo meu plano, me deitei com calma em cima dela e pude perceber que ela queria negar, balancei a cabeça e peguei nas mãos dela , levantei os braços dela e a segurei contra a cama, mordi o lábio dela levemente e o puxei soltando aos poucos, passei a segurar com somente uma mão os braços dela e com a outra passei a levantar a blusa dela. Ótimo, agora era só atacar, o caminho estava livre. Sorri malicioso com meus pensamentos.
-
Tinha dado tudo certo, a deixei dormindo e logo depois de vestir minha roupa corri para o sofá, antes tive a certeza de que ela realmente estava dormindo. Se eu não a conquistasse normalmente iria ser do meu jeito. Peguei o celular e disquei o mesmo número de antes.
- Sim...- Mordi o lábio e fiquei olhando para as escadas, comecei a falar baixinho para ela não acordar. - Bom trabalho, terá seu pagamento.- Mordi o lábio e desliguei a ligação. Eu tinha armado tudo, todos eles eram meus capangas, só queria arrumar uma forma de leva-la para cama e conquista-la, assim as coisas seriam mais fáceis para mim, pra ela também, talvez. Não sei, dei de ombros e fui em direção a cozinha, preparei algo para ela comer, logo ela acordaria com fome. 



sábado, 11 de maio de 2013

Fucking Love. Capitulo 16

´´Ela seria minha.´´

Balancei a cabeça negativamente, esse garoto devia estar louco, na verdade, ele era louco, sai de perto dele e fui em direção a cozinha, ele já tinha acabado com a minha vida e ainda eu não tinha conseguido fugir, respirei fundo e peguei algo pra comer, fiquei olhando as coisas que a Maddie fazia, era melhor do que ficar olhando pra cara daquele garoto, fechei os olhos e senti as lágrimas percorrerem meu rosto, eu não estava assim por culpa dele, mas sentia falta do meu filho, escutei um barulho e limpei meu rosto rapidamente, a partir de hoje tudo iria ser diferente, Jason fez um barulho com a garganta tentando chamar minha atenção, abri os olhos lentamente e olhei pra ele. 
- Maddie, sai. - Olhei sem entender e dei de ombros. Maddie saiu e ele se sentou no meu lado. 
Fiquei calada, não queria ficar falando com ele, fiquei olhando para o meu lanche, era melhor do que olhar pra ele e acabar vendo aqueles olhos que ao mesmo tempo me davam medo e segurança, não que eu sentisse algo por ele. Quem sentiria algo por uma pessoa tipo ele? Balancei a cabeça e segurei o riso.
- Você pode pedir as coisas que precisa. - Ele disse e eu encarei seu rosto, ele parecia estar sendo sincero. Eu precisava de alguém que me apoiasse, precisava do Ryan, ele sim era uma boa pessoa, mordi o lábio levemente e suspirei. - Ryan me ligou, disse que as coisas não estão boas, vamos precisar sair daqui e ir para outro lugar, enquanto formos você precisará  fingir que é a  minha esposa. - Arregalei os olhos. Como?!
- Hm? - Engoli seco e ele riu baixinho.
- É, vamos para minha outra casa enquanto as coisas são resolvidas. - Disse e se levantou. - Suas coisas já estão arrumadas, tudo já está arrumado. Agora vamos.
- Mas... - Tentei falar mas ele me interrompeu. 
- Sem mas..., vamos logo. - Ele pegou minha mão e me puxou.
- Podemos fingir mais tarde. - Revirei os olhos e ele me olhou sério.
- Vamos logo. - Eu ainda não entendia o porque daquilo, dei de ombros e fui até o carro junto com ele. - Finja ser minha esposa toda o tempo, não importa o lugar. 
Balancei a cabeça positivamente e ele me ajudou a entrar no carro, notei um sorriso malicioso em seu rosto. Não estava gostando nada daquilo.
- Jason on-
Meu plano já estava dando certo, só precisava que ela acreditasse em mim, em cada palavra, por mais estranha que fosse, entrei no carro e ela estava séria.
-
Chegamos depois de algum tempo, em outra casa minha, era longe da cidade, mas era grande do mesmo jeito, olhei pra ela que parecia estar surpresa. Ela seria minha nessa casa. Minha vontade era de sorrir, mas eu precisava ser sério ou meu plano iria logo, logo ser descoberto, ali não havia seguranças, mas era longe o bastante da cidade, se ela tentasse fugir não conseguiria, a viagem toda eu fiz ela dar atenção para outras coisas e não para a estrada, de um jeito ou de outro ela seria minha, peguei na mão dela e a puxei para mim, coloquei um de meus braços envolta do corpo dela e a puxei para mais perto. Nunca tinha percebido o quanto o perfume dela era bom. Não, eu não estava apaixonado, nem amando, eu só queria tê-la, somente para mim, queria saber que ela estaria me esperando toda a hora, faria com que ela se apaixonasse, mas eu não me apaixonaria. 
- Aqui não tem empregadas. - Notei ela dar de ombros, parecia não se importar com a falta de empregadas.
A soltei para que ela pudesse conhecer a casa, fui em direção ao meu escritório, poderia pensar e criar novos jeitos de fazê-la acreditar em mim, e logo depois se apaixonar, mordi meu lábio.
Já tinha conseguido engana-la na primeira parte, nas próximas não seria tão dificil, notei ela entrar no escritório e ficar me olhando com os olhos brilhando, talvez tivesse gostado do que eu tinha preparado para ela, sorri tentando ser bom bastante para ela não perceber o quanto de malicia podia ter em meu sorriso.
- O quarto é lindo. - Bati a palma da mão na mesa com a intenção de que ela se sentasse. Ela se aproximou, talvez com medo e sentou, sorri pra ela e a puxei fazendo com que ficasse de frente pra mim. Olhei todo o corpo dela tentando fazer com que ela não percebesse. Ryan não ficaria nada feliz depois que soubesse o que estava acontecendo, ri baixinho e ela sorriu. Tão inocente. Deslizei o polegar pelos lábios dela. Ela seria minha. Somente minha. A peguei e coloquei em meu colo, não iria dar em boa coisa, talvez não pra ela, mas pra mim seria ótimo, mordi meu lábio e segurei na cintura dela a pressionando pra baixo. Eu iria fazer de tudo para que ela quisesse tanto como eu a desejava, mordi o lábio dela, puxando e soltando lentamente, ela fechou os olhos e eu sorri vitorioso. Agora meu plano começaria. 



sexta-feira, 10 de maio de 2013

Fucking Love. Capitulo 15

´´(...)diga que sim e não vai se arrepender.´´

- Você on-
Jason estava deitado ao meu lado, eu sabia que ele estava se sentindo culpado, era por isso que estava me tratando bem, mas até quando ele me trataria assim? Fechei os olhos, talvez assim fosse mais fácil de encarar o medo, eu tinha medo, medo de que ele pudesse fazer algo contra mim. Eu ainda não conseguia entender o porque de ele ter feito tudo o que já tinha feito, eu queria meu filho, mas sabia que agora tudo já estava perdido, a culpa não era minha, nunca tinha pedido nada, só queria ficar com o meu filho, me mexi na cama e o Jason me apertou mais, respirei fundo, não tinha como não ficar triste pensando nisso. Só queria dormir e fingir que tudo estava bem, segurei no travesseiro e acabei pegando no sono.
-
Acordei sem o Jason do meu lado, talvez fosse melhor assim, eu iria fazer de tudo pra fugir dessa casa, hoje mesmo, levantei rapidamente e corri pro banheiro, fiz minha higiene e fui pra sala, Jason não estava em nenhum lugar, resolvi perguntar para Maddie, talvez ela soubesse, mordi o lábio e corri até a cozinha onde Maddie se encontrava fazendo algumas coisas, notei ela sorrir pra mim, percebi que sua expressão era de surpresa.
- Onde está o Jason? - A olhei com curiosidade, independente de onde ele estivesse, eu não tinha muito tempo para fugir. 
- Está no escritório  senhora. - Balancei a cabeça e agradeci, sai correndo, entrei no quarto e olhei pela janela, tudo estava limpo, havia poucos seguranças, dei de ombros, não me importava se eu caísse novamente, não tinha mais nada a perder, olhei pra trás me certificando de que ninguém estava olhando, mordi o lábio, eu não sabia como iria cair lá e como iria passar por todos os seguranças, dei de ombros, eu queria fugir dali e faria qualquer coisa pra isso acontecer, quando eu joguei meu corpo pra frente senti algo me puxar para trás, tentei olhar e percebi que era o Jason, fechei os olhos e respirei fundo. Eu não iria aguentar tudo aquilo novamente, não mais. Senti ele me puxar pra mais perto e me agarrar, eu sabia que não conseguiria tira-lo de perto, mas tentaria do mesmo jeito, comecei a bater em seu peito e ele riu, parecia que nada machucava ele, suspirei e fiquei parada, apenas o olhando, ele tinha olhos bonitos, fechei os olhos, suspirei, devia ter batido a cabeça com muita força, segurei o riso, sabia que ele não iria entender e queria me poupar de ter que dar explicações, senti ele segurar apenas o meu braço, depois que ele soltasse com certeza ficaria a marca da mão dele, balancei a cabeça e mordi o lábio tentando não resmungar ou até mesmo reclamar, eu ainda tinha muito medo, ele era perigoso.
- Vamos fazer um trato. - Notei um sorriso malicioso começar a aparecer em seu rosto, eu estava desconfiando, ele estava tão perto que podia sentir o hálito fresco dele perto da minha boca. Fiquei calada esperando que ele continuasse, senti as mãos dele percorrerem por minhas costas até chegar na minha cintura. - Apenas nos divertimos. - Logo uma de suas mãos chegou ao meu queixo, ele o segurou e mordeu levemente. Aquilo me dava arrepios, fechei os olhos esperando que ele parasse, não iria acontecer nada. - Você sabe não sabe? Apenas..., apenas sexo e nada mais, sem amor, sem nada, apenas prazer pra mim e pra você. - Como? Não conseguia acreditar naquilo, senti ele me apertar mais contra seu corpo. - É a melhor escolha, diga que sim e não vai se arrepender. - Ele sussurrou com a boca próxima a minha.
Ele não me deixou responder e iniciou um beijo, parecia que aquilo era o que ele mais queria, tentei negar mas o beijo dele era bom, eu precisava admitir, coloquei meus braços envolta do pescoço dele e cedi ao beijo, ele sabia o poder que tinha, me afastei dele, não queria isso, ou queria? Estava confusa. Notei ele rir e cruzar os braços.
- Você não vai conseguir aguentar por tanto tempo. - Ele sussurrou e piscou. Ryan sim era uma pessoa legal, eu não iria me deixar levar pelo Jason, logo o Ryan estaria por perto e me levaria pra casa dele, assim eu poderia viver feliz, tirei o cabelo do meu rosto e notei que o Jason me olhava da cabeça aos pés.




Aviso

Princesas, me perdoeeem, eu não pude entrar por esses dias, estava cheia de coisas pra fazer, cheia de provas e agora começa meu novo curso, aí é que vai ser difícil  não precisam se preocupar, irei postar sim, capítulos grandes para que vocês possam lê-los e vou escrever e depois deixar para ser postado sempre, pelo menos 3 vezes por semana. Me perdoem, irei postar hoje, era só um aviso. Amo vocês <3;

domingo, 5 de maio de 2013

Fucking Love. Capitulo 14

´´ela me perdoaria?´´

- semana depois.-

Ryan tinha me ligado, falou que ela ia vir para minha casa, já que ele tinha coisas pra fazer e não poderia cuidar dela, respirei fundo, eu estava preocupado, não sabia como ela ia me tratar depois de tudo isso. Escutei algum barulho, devia ser ela com o Ryan, me levantei rapidamente do sofá e fiquei olhando para a porta, logo ela se abriu e vi a (seu nome) junto com o Ryan, sim, depois de tanto tempo eu sabia o nome dela, ela estava com a cabeça baixa, me aproximei e peguei na mão dela, mas ela logo soltou minha mão e se segurou no Ryan, ela realmente parecia estar mal.
 Eles foram em direção ao quarto e eu voltei a me sentar no sofá, se ela não me queria por perto, eu não iria ficar, logo o Ryan desceu apressado.
- Cuida dela, eu preciso ir, quando voltar eu pego ela e levo-a pra casa. - Ele saiu correndo sem nem deixar que eu respondesse, sorri de lado e logo a Maddie chegou perguntando se eu queria algo. Balancei a cabeça negativamente e subi as escadas em direção ao quarto, a porta não estava fechada, nem aberta. Fiquei a olhando, ela parecia estar mais calma, ela ainda não tinha notado que eu estava por perto, bati levemente na porta e ela olhou em minha direção, dessa vez ela puxou o cobertor e se cobriu mais, talvez querendo se proteger, suspirei e entrei no quarto.
- Tá melhor? - Eu queria mudar, pelo menos um pouco.
- Sim. - Ela disse e logo fechou os olhos.
- Você precisa comer algo. - Sai do quarto não deixando ela responder, sabia que a resposta seria um " eu não quero", cheguei na cozinha e peguei algo que tinha pedido para a Maddie preparar antes, levei até o quarto e ela estava brincando com o cobertor que a cobria, sorri de lado e me aproximei mais, percebi que quanto mais eu me aproximava, mais ela queria se proteger de alguma forma. Um dia ela me perdoaria?
- Aqui, come, você precisa. - Sentei perto dela e comecei a dar a comida para ela, ri baixinho e balancei a cabeça. Eu estava parecendo um bobo fazendo aquilo, mas ela merecia, eu tinha feito muita coisa, tinha feito ela sofrer, e tinha feito ela perder nosso filho. É... o nosso filho. Era tudo que eu podia fazer agora. Eu sabia que ela estava triste e algo em mim dizia que eu também estava triste, mas era algo que eu nunca iria admitir. Peguei o papel que estava em cima da cama, devia ser o papel que o médico tinha dado para o Ryan, fiquei lendo enquanto ela comia. Ela realmente estava mal, e quem precisava cuida-la? Eu. Joguei o papel pro lado e chamei a Maddie, ela veio e levou o prato logo depois que a ( seu nome) já tinha comido.
Puxei uma cadeira e me sentei, percebi que ela não estava muito confortável com a minha presença, mas eu ficaria ali, se eu não ficasse, teria que ouvir o Ryan falando besteiras, cocei minha nuca e fechei meus olhos, quando estava quase dormindo ela me chamou, respirei fundo e dei um soco na cadeira, ela me olhou assustada e se encolheu. Eu me senti mal naquela hora.
- O que você quer? Hm? - Tentei manter a voz calma.
- Eu to com frio. - A voz dela era calma, e eu não sabia como ela conseguia continuar tão calma, e nem sabia como ela ainda não tinha gritado e nem pedido dinheiro algum quando soube que estava grávida, ela nunca tinha me pedido nada, e ela tinha sido a primeira a fazer isso, cocei minha nuca e balancei a cabeça positivamente, peguei outro cobertor e a cobri, me deitei ao lado dela, eu não queria deixa-la desconfortável comigo por perto, mas ela deveria saber que hoje eu estaria assim, amanhã eu poderia tentar mata-la, nem eu mesmo sabia como ficaria no outro dia, a acolhi em meus braços e notei que ela havia relaxado, cobri nós dois e fiquei quieto, só ouvia a respiração dela, ela estava ofegante, devia ser o medo, mas eu não faria nada que ela não quisesse, não mais. Eu tentaria mudar, mas eu continuaria sendo o Jason McCann...


sábado, 4 de maio de 2013

Fucking Love. Capitulo 13

´´só queria colocar medo nela e pegar meu filho´´

Levantei da cama com um sorriso malicioso no rosto, as vezes uma simples noticia podia mudar todo o seu dia, fiz minha higiene e fui para a cozinha comer uma besteira qualquer, notei que o vaso que eu tinha quebrado ontem já não estava mais lá.
- Bom dia senhor. - Maddie disse cruzando por mim e sorrindo, dei de ombros, eu estava de bom humor.
- Bom dia, ótimo dia. - Notei que ela me olhava com um olhar de curiosidade. Sorri pra ela e logo senti meu celular vibrar em meu bolso.
-
Me encostei no carro enquanto olhava para eles que pegavam tudo o que precisávamos, estávamos na frente da casa da... como era o nome dela mesmo? Não sabia o nome dela, dei de ombros, logo o Ryan se aproximou com uma cara de quem não estava gostando nada do que estava acontecendo, respirei fundo e revirei os olhos.
- Que foi agora? - Disse sem vontade.
- Que foi?! O que vocês vão fazer? Ela está grávida. - Ele disse parecendo se importar.
Ri baixinho e tirei ele do meu caminho e assim indo em direção à porta com todos os outros atrás de mim, abri e dei de cara com ela encolhida no sofá enquanto assistia tv, logo a atenção dela veio toda para mim e parecia que ela não havia gostado. Eu não me importava se ela estava gostando ou não. Me aproximei dela e notei que quanto mais eu me aproximava, mais ela se distanciava, ri baixinho, ela estava com medo, o olhar dela demonstrava, o jeito que ela estava. Que pena. Não queria deixa-la com medo, olhei pra trás e todos os que estavam atrás de mim se aproximaram também.
- Ele é meu filho, e não quero ter que dividi-lo com ninguém. Acho melhor você aceitar entrega-lo para mim logo depois que ele nascer. - Disse sério.
- Não. - A olhei por alguns segundos, como essa garota podia falar um "não" para o Jason McCann. Balancei a cabeça reprovando a atitude dela.
- Você tem certeza? - Notei que um dos que estavam comigo estava se aproximando mais. Sabia o que ele iria fazer. Balancei a cabeça e ele entendeu. 
- Eu não vou entrega-lo pra você. - Ah, parecia ter criado coragem. Ri baixinho e ela me olhou sem entender.
- Vai ser melhor pra você. - Sorri malicioso.
- Ele fica comigo, ele não é nada seu. Sai daqui. - Ela se levantou, veio em minha direção, colocando as mãos em meu peitoral tentando me empurrar para fora, continuei parado. Essa era a força dela?
Fiz um sinal para que os capangas se aproximassem e apontassem as armas em direção à ela.
- Tem certeza? - Já estava ficando sem paciência. Notei que alguns já estavam ficando com raiva, eu temia que acontecesse algo que eu não queria. Ela estava quieta, talvez soubesse que a resposta mudaria tudo, respirei fundo, enquanto a olhava com raiva.
- Tem certeza? - Disse mais alto e com raiva. Talvez assim ela resolvesse me responder.
- Sim. Eu não vou entrega-lo pra você. - Fechei os olhos e no mesmo momento escutei um tiro, olhei assustado e ela estava no chão. Olhei pra trás e era o mesmo que antes queria se aproximar dela. 
- Que porra você fez? - Gritei enquanto me aproximava dela, ela parecia estar viva, balancei a cabeça e escutei os gritos de desespero do Ryan que vinham de fora. Me distanciei e ele se aproximou pegando-a no colo e fingindo que eu não estava ali. O tiro havia acertado em cheio a barriga dela, fiquei parado, eu não estava querendo que aquilo acontecesse, só queria colocar medo nela e pegar meu filho, respirei fundo e sai de dentro de casa. Talvez o Ryan tivesse a levado para o hospital mais próximo. Cocei minha nuca e fui em direção ao carro.
-
Cheguei em casa e aquilo não saia da minha cabeça, respirei fundo, pela primeira vez eu estava me sentindo culpado, eu não deveria ter feito aquilo, se eu pudesse voltaria ao tempo e faria com que aquilo não acontecesse, me joguei no sofá e comecei a pensar. É claro que eu não gostava dela, eu só estava preocupado, alias, se eu tivesse deixado tudo estaria bem, e quando meu filho nascesse, iria pega-lo para mim. Olhei para Maddie que já estava me observando a algum tempo, respirei fundo e levantei indo em direção ao carro, peguei o celular e liguei para Ryan o perguntando onde eles estavam. Entrei no carro e dirigi até o hospital que ele havia me falado, sai do carro quando já tinha chegado no hospital, corri e entrei no mesmo, olhei pros lados procurando com o olhar o Ryan, cocei a nuca, o encontrei e corri até ele. 
- Como ela está? - Será que eu parecia preocupado?
- Bem... - Ele não olhava pra mim, estava sentado e com a cabeça abaixada, me sentei ao lado dele e respirei fundo.
- E o bebê? - Eu estava preocupado com meu filho.
- Ela perdeu. - Ele saiu. Arregalei os olhos e coloquei as mãos na minha nuca, o culpado era eu. Sai do hospital e voltei para casa, não queria ficar mais um minuto lá, eu me sentia mais culpado.
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sexta-feira, 3 de maio de 2013

Fucking Love. Capitulo 12

´´Eu faria qualquer coisa para tira-la do meu caminho´´

Quando meu filho nascer, eu irei pega-lo e leva-lo comigo, você não vai ficar com ele. Ele é meu. - Parecia que ele tinha dado um tom maior na palavra "meu", balancei a cabeça e me segurei para não chorar, mas era difícil, como ele podia tira-lo de mim? Ele era meu e eu faria de tudo para que ele não tirasse o meu bebê de mim, ele deu um sorriso malicioso e apertou meu rosto e logo depois saiu, coloquei a mão em meu queixo, estava doendo, ele havia apertado, me encolhi no sofá e abaixei o rosto, agora eu poderia chorar sem me importar, meu sofrimento não teria plateia. Respirei fundo e fui em direção ao banheiro, tinha tudo o que eu precisava, ótimo, eu ficaria ali e antes de meu filho nascer, eu fugiria, tomei meu banho, me sentia melhor assim, respirei fundo, me sentia mais aquecida.
-
Logo depois de ter tomado meu banho e vestido uma roupa quente fui para a sala novamente, estava ficando tarde, eu estava ficando com fome, liguei a tv e fui em direção à cozinha, peguei uma besteira qualquer e corri pro sofá me deitando no mesmo, acabei me distraindo com o que passava na tv, respirei fundo e escutei alguém bater na porta, mordi o lábio, estremeci ao pensar que poderia ser o Jason, caminhei lentamente até a porta, abri a mesma com os olhos fechados, não queria ver quem era, escutei uma risada conhecida, abri os olhos lentamente e percebi que era o Ryan, pulei no colo dele e ele me segurou, eu estava surpresa comigo mesma, é que eu me sentia segura perto dele, respirei fundo e voltei pro chão.
- Perdão, é que eu... - Soltei uma risada baixa.
- Eu entendo. - Disse e entrou na casa se jogando no sofá.
Ri baixinho e me sentei ao lado dele, notei ele me olhar e erguer a sobrancelha, ri baixinho e ele pegou o que eu estava comendo, agora eu já não entendia mais nada.
- Precisa comer algo que faça bem. - Disse e logo se levantou indo em direção a cozinha. Fiquei parada no mesmo lutar e voltei a prestar atenção na televisão, que não passava nada de interessante, mordi o lábio e logo ele se sentou ao meu lado, me entregando um prato.- Coma isso, é melhor do que comer aquelas besteiras. 
Ninguém tinha cuidado de mim daquele jeito, balancei a cabeça e comi o que ele havia me dado.
- O que você é do... Jason? - Perguntei esperando que ele não fizesse o que o Jason fazia.
- Amigo. - Balancei a cabeça e voltei a minha atenção à televisão.
Ficamos alguns minutos em silencio até que ele quebrou o silencio que antes era quebrado pelo som da televisão.
- Você sabe que ele vai pegar o filho, não sabe? - Dessa vez decidi não olhar pra ele, respirei fundo.
- Sim, ele veio aqui e me disse. - Juntei minhas mãos, continuei com o olhar em direção a tv.
- Eu vou dormir aqui. - Ele se levantou e estendeu a mão para mim, segurei na mão dele e levantei também.
Ele soltou minha mão e foi em direção ao quarto, segui ele e fui em direção ao meu quarto. 
- Boa noite. - Disse e logo depois beijou minha testa, ele entrou no quarto dele e eu fui pro meu.
- Jason on-
Eu estava com raiva desde que aquela garota havia entrado na minha vida, peguei um vaso e joguei no chão fazendo com que a Maddie se assustasse e se aproximasse de mim, lancei um olhar mortal pra ela e ela logo desapareceu da minha frente, respirei fundo e me joguei no sofá, coloquei as mãos em meu rosto e fiquei pensando, eu iria pegar meu filho de qualquer jeito, não queria nem saber o que ela iria pensar, se iria sofrer, ou o que aconteceria logo depois, eu ficaria com o meu filho. Eu iria mata-la se precisasse. 
 Eu faria qualquer coisa para tira-la do meu caminho, e todos sabiam que eu faria isso, alias, eu não tinha medo algum, pra mim tudo isso era normal, ela deveria saber, baguncei meu cabelo. Diziam que o amor me mudaria, ri de mim mesmo, ótimo, porque eu não a amava.  
-
Acordei com meu celular tocando, resmunguei e peguei o celular que não estava distante de mim.
- Que é porra? - Respirei fundo. Acordar irritado era normal.
Sorri ao ouvir, me sentei na cama, mordi o lábio, isso estava ficando bom, eu daria um fim nisso tudo, agora só precisar a hora e tudo estaria bem para mim, sorri vitorioso. Agora ele seria meu. 


quinta-feira, 2 de maio de 2013

Fucking Love. Capitulo 11

´´As coisas não vão ser fáceis, não pra você.´´

Me encolhi e respirei fundo esperando que todo aquele medo sumisse de mim, deitei na cama e fechei os olhos, dormir talvez fosse a melhor coisa que eu poderia fazer, não seria? Apertei o travesseiro tentando me sentir mais segura, e eu me sentia, puxei o cobertor até meu pescoço, talvez quando eu acordasse tudo estivesse bem, talvez isso fosse um sonho ruim, que eu iria acordar depois e tudo estaria bem, do jeito que devia estar, apertei meus olhos, o silencio parecia me machucar mais do que eu estava machucada, acabei dormindo com o tempo.
-
Acordei assustada, tinha alguém no quarto, percebi que o cobertor agora cobria todo meu rosto, afastei um pouco o cobertor só pra ver o que estava acontecendo, assim poderia fingir que estava dormindo, respirei fundo e percebi que era o Jason pegando todas minhas roupas e colocando em uma mala, eu não sei se ficava feliz ou se chorava, antes eu ficaria feliz, mas agora tinha um filho, decidi fingir que continuava dormindo, fechei meus olhos e não mais me mexi, continuei escutando os barulhos que ele fazia, ele devia estar irritado, não queria nem pensar no que ele faria agora, respirei fundo e me encolhi na cama, mentalmente fiquei falando pra mim que tudo estava bem, balancei a cabeça e senti ele tirar o cobertor do meu corpo e logo depois segurar meu braço me puxando pra mais perto, olhei assustada pra ele que mal se importou se estava me machucando ou não. Eu sabia que não podia esperar algo bom vindo dele, mas minha vontade agora era de chorar, ele estava me machucando, respirei fundo e ele me puxou fazendo com que eu me levantasse, não queria irrita-lo mais, levantei e fiquei quieta, se eu falasse seria tudo pior, senti ele começar a me puxar, sem falar nada, fui para onde ele estava indo, não queria que ele me puxasse, ele já estava segurando meu braço e isso estava doendo, ele segurava a mala, devia ser a mala com as minhas roupas, fechei os olhos e respirei fundo, agora seria só eu e o meu bebê, eu já devia esperar isso dele, ele caminhava até o carro e me puxava para que eu fosse junto, logo depois ele me jogou no carro, mordi o lábio levemente e suspirei, cobri meu rosto, não queria ver nada, pra onde ele estaria me levando? levei minha mão até minha barriga e suspirei balançando a cabeça, ele era um monstro, eu o odiava com todas minhas forças, depois de algum tempo percebi que ele havia saído do carro, continuei com os olhos cobertos, não queria ver ele, eu queria mata-lo, senti ele me puxar pra fora do carro, olhei para os lados e percebi que havia uma casa, não tão grande quanto a do Jason, mas parecia ser acolhedora, suspirei aliviada, pelo menos eu não iria precisar ser usada e abusada pelo Jason, isso era um bom começo, senti o vento frio bater em meu corpo e estremeci. 
- Você vai ficar com o Ryan. - Ele olhou pra mim  e soltou meu braço, sem falar nada ele saiu, implorei mentalmente para que esse Ryan não fosse igual ao Jason, olhei para o lado e notei a mala do meu lado, a segurei e fui até a porta da casa, quando eu ia bater aporta se abriu, sorri de lado e ele ficou olhando pra mim com um olhar sério, logo depois sorriu.
- Sou Ryan, não moro aqui, só vou te ajudar em algumas coisas, você tá grávida não é? Qual é seu nome? Jason disse que não sabia. - Ri baixinho, ele era falante, talvez ele fosse muito mais legal com o Jason, talvez ele virasse meu amigo, sorri com essa possibilidade, respirei fundo.
- Sim. - Ri baixinho. Meu nome é ( seu nome). - Notei ele sorrir e pegar minha mala que até antes eu segurava.
- Você não pode ficar segurando coisas pesadas. - Ele sorriu e me convidou para entrar, entrei na casa e olhei pros lados, era aconchegante, assim como eu esperava que fosse, não era na cidade, e parecia que isso era melhor ainda, eu ficaria em paz ali, coisa que eu não ficava a alguns meses, tirei o cabelo do meu rosto e sorri pra ele. - Liga pra mim se precisar de alguma coisa. - Ele me deu um pequeno pedaço de papel com o número, assenti e ele sorriu.
- É aconchegante. - Me encolhi e sorri.
- É..., tem tudo aqui, qualquer coisa que precisar. - Ele sorriu e saiu, novamente eu iria conhecer a casa, suspirei, pelo menos nessa teria paz, comecei a caminhar pela casa, agora eu estava quentinha ali dentro, antes estava com frio, cheguei até em um quarto, talvez fosse o que eu ficaria, resolvi ir até a sala e pegar minha mala, decidi arrumar todas as roupas nos seus devidos lugares.
-
Me sentei na cama depois de ter arrumado tudo, respirei fundo, estava ficando cansada, e olha que nem tinha feito muita coisa, pelo menos tinha matado metade do meu tempo fazendo isso. Escutei alguém bater na porta, dei de ombros, será que era o Ryan? Caminhei até a porta e abri dando de cara com o Jason, me encolhi, esperava não ver ele tão cedo, me distanciei da porta e me sentei no sofá, notei que o olhar dele me seguia em cada movimento, ele estava com cara de tédio, ninguém tinha chamado ele aqui, dei de ombros e escutei ele resmungar, notei ele se aproximar e segurar meu queixo com força, escutei ele sussurrar.
- As coisas não vão ser fáceis, não pra você.


domingo, 28 de abril de 2013

Fucking Love. Capitulo 10

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Eu não ia mais continuar aceitando tudo que ele fazia comigo e tudo que ele falava sobre mim, eu simplesmente não podia mais aguentar tudo isso, pela primeira vez em vez de chorar, eu senti raiva, afastei-o de mim com toda a força que eu podia, por mais que ele fosse mais forte, eu tinha conseguido distancia-lo um pouco, respirei fundo e escutei ele rir, ele balançou a cabeça negativamente. 
-Acho melhor você não fazer isso. - Disse, segurando meu rosto, eu disse que não iria aguentar mais nada, tentei tirar a mão dele do meu rosto, notei que sua expressão havia mudado, essa era a hora de sair correndo, dei um tapa em seu rosto e sai correndo, talvez eu tivesse tempo de me esconder, a porta estava aberta, eu sabia que estava, ele não se importava mais pois agora haviam seguranças, corri em direção a porta e a abri, olhei para os lados percebendo que todos seguranças estavam ali, e não eram poucos, balancei a cabeça e olhei pra trás, Jason estava perto, continuei correndo, agora em direção ao murro que ali havia, era um pouco alto, mas eu iria tentar pular, comecei a tentar escalar, eu estava me machucando toda, mas não iria desistir, não agora, acabei caindo no outro lado, cai de bruços, todo meu corpo estava doendo, acabei fechando os olhos, era alto o bastante.
Acordei, abri os olhos lentamente, todo meu corpo estava doendo, respirei fundo, percebi então que eu não estava na casa do Jason, muito menos na minha casa, tudo era branco e um barulho de um aparelho tirava todo o silencio do quarto, percebi que era um quarto de hospital, respirei fundo e limpei meus olhos e alguém entrou no quarto, devia ser uma enfermeira, respirei fundo e logo depois o Jason entrou, seu olhar não havia mudado muito, parecia que ele ainda estava com raiva, me encolhi, eu tentei fugir e vou voltar pro mesmo lugar de antes, suspirei e logo depois um homem entrou no quarto, devia ser o médico, notei que o Jason ficava olhando pra mim, estava ficando desconfortável. 
- Como ela está? - Jason perguntou para o médico mas seu olhar continuava em mim, fechei meus olhos, não queria ficar olhando pra ele.
- Ela está bem, só teve alguns leves machucados, teve sorte de o bebê estar bem. - Me afoguei com o ar e olhei pro Jason com os olhos arregalados, percebi que os deles não estavam diferentes, nossos olhares se encontrarem e a expressão de surpresa dava lugar a raiva.
- Como ? - Disse fazendo com que eu sentisse um arrepio percorrer pelo meu corpo, isso não estava acontecendo, mas minha raiva estava direcionada ao Jason, o culpado era ele. 
O que você ouviu. - Notei o médico sorrir pra mim, eu não conseguia sorrir, não quando o pai era o Jason, balancei a cabeça e cobri meus olhos, era um pesadelo, não era?  Por favor, diz que é um pesadelo, respirei fundo e levantei da cama, vesti minha roupa que estava do meu lado, estava rasgada por eu ter tentado escalar o murro, olhei pro Jason que mantinha o olhar em mim, não era nada bom, ele estava com raiva.
- Eu. Não. Quero. Esse. Filho. - Disse com raiva em sua voz, mas não gritava, era como se fosse um sussurro.
- Você é o culpado. - Senti meus olhos se encherem de lágrimas, era a verdade, ele devia saber disso, balancei a cabeça e suspirei.
-
Estava novamente na casa do Jason, ele não havia falado nada, não havia nem mesmo olhado pra mim, talvez fosse melhor assim, agora eu estava grávida... do Jason McCann..., não queria que as coisas fossem assim. Se ele não tivesse feito tudo o que fez, agora isso não estava acontecendo, mas eu não iria culpar ao bebê, ele não tinha culpa nenhuma, balancei a cabeça e limpei minhas lágrimas, não sei se estava chorando de raiva ou tristeza, talvez os dois sentimentos juntos, notei o Jason entrar no quarto e ficar com o olhar direcionado a mim, respirei fundo e olhei pra ele. Eu sentia medo dele, eu queria poder sumir dali e cuidar sozinha do meu filho.
- Agora as coisas irão ser piores pra você. - Disse, e saiu com um sorriso no rosto, como ele poderia falar isso? Agora parecia que meu medo aumentava, não tinha medo de acontecer algo comigo, mas sim com o meu filho, ou talvez filha? Eu ainda não sabia, respirei fundo, sabendo que o Jason tinha raiva desse bebê que nunca tinha feito nada pra ele, tão sensível, eu iria cuida-lo com toda minha vida, nunca iria deixar que o Jason fizesse algo contra ele (a). 

sábado, 27 de abril de 2013

Fucking Love. Capitulo 9

´´Você só presta pra ser usada.´´

Balancei a cabeça, eu não poderia ficar esperando muita coisa dele, e sabia que não esperava, ou esperava? eu estava confusa, ele me olhou e sem falar nada saiu, me levantei da cama e fui em direção ao banheiro, talvez um banho ajudasse a me recuperar de tudo que havia acontecido antes, eu iria ficar melhor com o banho.
-
Cheguei no quarto e percebi que haviam algumas roupas na cama, deviam ser para mim, sorri e peguei uma das muitas roupas que ali estavam, vesti a roupa, eu tinha gostado de todas, eram lindas e do jeito que eu gostava, sentei na cama e comecei a olhar todas as roupas, sorri e corri pra cozinha, estava com fome e sede, respirei fundo, eu estava feliz, um pouco mais feliz do que os outros dias, talvez ele tivesse comprado as roupas pra me deixar um pouco mais feliz por culpa de ontem, abaixei o rosto e respirei fundo, não gostava de lembrar de tudo que havia acontecido. Cheguei na cozinha e peguei algo pra comer, não sei onde todos estavam, dei de ombros, sabia que  estava cheio de seguranças lá fora, baixei o olhar, gostaria de ir lá fora, poder  sentir o ar fresco, será que eu podia? Dei de ombros, eu iria esperar o Jason e perguntar, assim não arrumaria brigas, pelo menos não com ele, me sentei em uma cadeira e comecei a comer, já que ele não estava em casa, em vez de ir ao meu quarto, onde eu ficava pensando, iria para sala assistir um pouco de tv, queria me distrair, rir um pouco, isso estava faltando por esses dias que eu estava aqui nessa casa, respirei fundo, era tudo tão vazio, sem amor, balancei a cabeça e fui em direção a sala, olhei para os lados, eu mal percebia o quanto cada detalhe da casa era lindo, me sentei no sofá e liguei a tv.
-
Jason entrou na casa jogando tudo pros lados, percebi que não seria uma boa hora pra perguntar algo, ou até mesmo comentar algo, respirei fundo e ele me olhou, eu ainda me perguntava o porque daquilo, o por que ele era tão raivoso , balancei a cabeça e resolvi ir atrás dele, ele tinha corrido para o quarto, caminhei lentamente até ele, assim seria mais fácil de não levar um tapa ou algo do tipo. 
- Jason. - Sussurrei, ele estava de costas pra mim e parecia ainda estar com raiva, balancei a cabeça e percebi que ele não iria me responder, me aproximei lentamente e ele continuo de costas. - O que aconteceu?
Escutei ele rir, respirei fundo e logo um tremor percorreu meu corpo, continuei parada, sair correndo seria pior ainda. 
Você não precisa saber de nada, você é uma vadia. - Ele falou, ele estava com raiva, eu podia perceber em sua voz o quanto ele estava com raiva, suspirei, mas ele continuou ao falar, achei que já tivesse terminado. - Você só serve pra mim te usar, sabia? - Dessa vez ele se virou e eu baixei meu olhar, não queria ficar olhando pra ele. - Olha pra mim, vadia! Ninguém nunca vai te amar, ninguém nunca vai sentir algo por você. - Ele segurou meu queixo e fez com que eu olhasse pra ele, agora ele sorria, mas não era um sorriso bom de se ver, havia raiva, ele parecia estar feliz falando aquilo, eu queria chorar, eu não conseguiria ficar ouvindo aquilo e achar a coisa mais normal do mundo, senti meus olhos se encherem de lágrimas, balancei a cabeça. -  Você só presta pra ser usada. - Senti ele me jogar contra a parede, todo meu corpo doeu, fechei meus olhos, eu precisava sair dali, rapidamente, eu não iria conseguir mais aguentar isso, limpei minhas lágrimas e continuei lá, não queria deixa-lo com mais raiva e ser jogada mais uma vez contra a parede, notei ele se abaixar e ficar olhando pra mim. 
Você é minha e eu faço o que quiser com você. - Ele sorriu malicioso e pegou meu braço e logo depois falou mais alto e com raiva. - Minha

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Fucking Love. Capitulo; 8

´´Não pense que eu me importo com você.´´

Voltei a fechar meus olhos, eu sabia que nada iria fazer ele pedir para que parassem, apertei minhas mãos, sentia meu corpo doer, estava cansada, mas tudo acabaria agora, mordi o lábio.
Não, deixa que eu acabo com isso, não atirem nela. - Escutei a voz do Jason, eu estava surpresa, mas não tinha forças pra demonstrar nenhum tipo de expressão, gemi baixinho de dor e senti alguém desamarrar minha mãos, respirei fundo agradecendo mentalmente, não tinha forças para falar, queria deitar, meu corpo parecia estar se esforçando para cair para os lados, eu me segurava para não deixar meu corpo cair pro lado, eu sabia que depois não conseguiria levantar, senti alguém me pegar no colo, de repente eu não escutava mais nada, parecia que só estava eu ali, sozinha, sem que ninguém pudesse me tocar, me machucar, eu me sentia confortável agora, não sabia quem estava me segurando, nem pra onde estava me levando, mas eu me sentia confortável, segura, como se nada mais pudesse me atormentar, eu queria abrir os olhos, ver quem era, mas eu não conseguia, não tinha forças o suficiente, o que eu mais queria agora era ficar quieta. Senti me deitarem em algo macio, talvez fosse a cama, não me importava, estava bom, e eu estava com frio, gemi baixinho e senti alguém acariciar meu rosto, respirei fundo, de repente a pessoa sumiu, pelo menos é o que eu sentia, ela já não devia estar mais por perto, pelo menos eu achava que não, tentei me mexer na cama, mas simplesmente não dava. Senti me puxarem fazendo com que eu me sentasse na cama, respirei fundo e senti colocarem algo na minha boca.
Toma essa água. - Escutei uma voz masculina falar, algo me dizia que era o Jason, mas seria ele? ele não faria isso? ou faria? Bebi toda a água aos poucos, me sentia um pouco melhor com a água, eu estava com sede, gemi baixinho ao ter que me deitar novamente, querendo ou não, meu corpo iria continuar doendo, mantive os olhos fechados enquanto sentia algo molhado em todos meus machucados, estava doendo, e sem querer eu resmungava.
Sh, calma, já vai passar. - A voz era calma, eu ainda não podia saber se era a voz do Jason ou não, fiquei quieta, esperando que a dor passasse. - Tá com fome? - A mesma voz disse e eu tentei balançar a cabeça, não sabia se tinha dado certo, mas do mesmo modo, esperava que a pessoa tivesse entendido o que eu queria dizer.  Senti alguém pegar minha mão e delicadamente beija-la, eu queria sorrir, mas nem pra isso eu tinha forças. 
-
Acordei, sentia que já tinha um pouco mais de forças, abri os olhos lentamente e olhei pro lado, percebendo que o Jason estava sentado em uma cadeira, parecia ter estado a noite inteira me observando, já que seu rosto demonstrava que ele não tinha dormido nada, respirei fundo e me sentei na cama, não podia negar que meu corpo ainda estava doendo, respirei fundo.
Obrigada. - Minha voz estava um pouco fraca, mas ele devia ter entendido.
Não pense que eu me importo com você. - Ele disse, sendo frio, respirei fundo balançando a cabeça. 

terça-feira, 23 de abril de 2013

Fucking Love. Capitulo; 7

´´ Ela não passa de uma vadia ´´

Acordei com barulhos altos vindos da sala, peguei uma roupa do Jason e vesti rapidamente, senti do nada um arrepio percorrer meu corpo, respirei fundo, algo me dizia para não descer as escadas, para ficar ali quieta, fingindo que eu não existia, mas quem disse que eu obedeceria? Minha curiosidade era muito maior, eu sabia que minha curiosidade já tinha me metido em encrenca... mas eu só queria saber o que estava acontecendo, desci as escadas tentando não fazer barulho e passar despercebida, olhei para o Jason, seus olhos demonstravam raiva, mas ele não estava sozinho, mais quatro homens estavam juntos, eles não pareciam ser amigos do Jason, estremeci tentando entender o porque eles estavam ali, cruzei meus braços e sem querer pisei em falso e fiz o maior barulho, eles estavam quietos e provavelmente teriam ouvido o barulho, balancei a cabeça e um dos homens olhou para a minha direção, ele sorriu malicioso e se aproximou de mim, tentei correr mas ele logo segurou meu braço e me puxou para perto deles, por mais que eu tentasse correr, eu não conseguia fugir, ele parecia ter mais força do que o Jason, falando nele, olhei para a direção do Jason, que agora não tinha mais raiva em seu rosto, ele apenas cruzou os braços e eu notei um pequeno sorriso se formar em seus lábios, isso não era bom, baixei o rosto tentando não olhar para nenhum deles, tentativa falha, um dos homens segurou meu rosto fazendo com que eu olhasse diretamente pra eles. 
Você vai dar o nosso dinheiro, McCann? - Um loiro alto e forte disse ao Jason, escutei o riso baixo do Jason e estremeci, ele não havia falado nada, mesmo assim o loiro continuou. - Sua namoradinha vai se machucar. - Dessa vez o Jason ria mais alto.
 Ela não passa de uma vadia. - Sua voz parecia mais feliz, ele devia estar com um sorriso no rosto, baixei o olhar lembrando da palavra vadia, por que ele me tratava daquele jeito? Respirei fundo e senti uma lágrima escorrer pelo meu rosto. 
Ela está chorando, McCann, tem certeza que quer machucar sua namoradinha? - Implorei em pensamento para que ele negasse, mas ele não iria fazer isso, pelo menos eu tinha uma pequena certeza que ele diria não se importar.
Façam o que quiser. - Olhei para o Jason, não conseguia nem vê-lo, meus olhos estavam cheios de lágrimas, balancei a cabeça e ele não mudou sua expressão, notei que ele ia saindo quando um dos quatro levou a mão no ombro dele e o puxou.
Fique vendo sua namoradinha sofrer. - Ele tinha um sorriso malicioso nos lábios e a voz dele era grossa, me dava medo, estremeci e fechei meus olhos deixando que as lágrimas caíssem, como eles podiam ser tão frios? Senti me jogarem um uma cadeira, estremeci meu corpo quando a dor percorreu por cada parte de mim, mantive os olhos fechados, não ouvia mais nenhum dos três falando, apenas os passos, alguém estava se aproximando, minhas mãos estavam amarradas e meus pés também. Senti uma pancada forte em meu estomago que me fez parar de respirar por alguns segundos, gemi de dor e escutei eles rirem, não ouvia nada do Jason, mas aposto que ele devia estar se divertindo, abri os olhos lentamente e pude perceber que sua expressão era séria, logo senti um soco em meu olho, apertei minhas mãos tentando fazer com que a dor passasse, gemi baixinho e logo mais socos foram dados, eu me sentia fraca, não conseguia mais ficar sentada, todo meu corpo doía  meus olhos deviam estar roxos, resmunguei e escutei eles rindo, não conseguia deixar meus olhos completamente abertos, mas podia ver que a expressão do Jason não mudava, ele continuava sério, respirei fundo achando que tudo já tinha acabado, eu realmente esperava que tudo já tivesse acabado.
Agora a parte melhor. - Escutei um deles falando, pouco me importava quem era, abri os olhos o tanto que podia e percebi que um deles segurava uma arma, voltei a fechar meus olhos, era só o começo, pensei comigo mesma, logo escutei um barulho vindo da arma, mas não era um tiro, tudo já estava acabado ali mesmo, não havia mais como fugir, eu sentia vontade de chorar, mas do que chorar adiantaria? Balancei a cabeça e senti mais uma vez a dor em meu corpo aumentar, eu precisava de ajuda, estava com sede, fome, dor, muita dor. 
E se tiver um lindo filho ali, Jason? - Escutei um deles rir, abri meus olhos lentamente e pude perceber que a arma estava em direção a minha barriga, respirei fundo. - Vai ser uma pena, não vai? 


segunda-feira, 22 de abril de 2013

Fucking Love. Capitulo; 6

´´ Esse é só o começo´´ 

Ele falava essas coisas como se fossem a coisa mais normal do mundo, e eu somente me perguntava: como ele podia ser tão frio assim? Limpei meus olhos e esperei, eu não podia fazer outra coisa, senti os dedos dele em meu rosto, mas ele não tinha me dado um tapa, ele apenas tinha acariciado meu rosto, eu estava sem entender, balancei a cabeça e senti uma dor enorme em meu rosto, eu sabia que ele não iria deixar isso passar, me encolhi em meu canto e coloquei a mão em meu rosto, dessa vez as lágrimas rolavam por meu rosto, e eu não podia fazer com que elas parassem, ele era forte, meu rosto nessa hora devia estar vermelho, eu não tinha nem mesmo coragem de olhar pra ele, apenas escutei seu riso baixo, não entendia como uma pessoa podia achar isso engraçado, senti ele me puxar para mais perto, tive coragem e olhei pra ele, ele estava com a expressão normal, não mais de raiva, pensei que tudo acabaria ali, suspirei aliviada, mas não tinha acabado ali, ele me jogou contra a parede, senti uma dor muito grande na minha cabeça.
-
Acordei na cama do Jason, olhei pros lados, minha cabeça estava doendo,eu não lembrava de muita coisa, Maddie estava do meu lado, sua expressão era de preocupada, fiquei a olhando enquanto tentava decifrar o por que de ela estar assim, respirei fundo e me sentei na cama, todo meu corpo estava doendo, deixei um gemido de dor escapar sem querer, respirei fundo e fiquei olhando pra Maddie.
Está tudo bem, senhora? - Suspirei, por que ela me chamava de senhora? E por que estava perguntando se eu estava bem? 
Sim, estou, obrigada. - Falei sem vontade, estava com sede, muita sede e muita dor, passei a mão por meu rosto que agora ardia, lembrei o que tinha acontecido e parecia que tudo estava doendo com mais força, sorri sem vontade e ela ficou olhando pra mim, ainda com a expressão de preocupada, olhei meu corpo, a roupa estava rasgada e meu corpo estava completamente cheio de marcas, parecia que alguém havia cortado minha perna, respirei fundo, devia ter sido o Jason, respirei fundo e meus olhos se encheram de lágrimas, me levantei e senti cada parte do meu corpo doer, fiz cara de dor e a Maddie veio me ajudar.
Obrigada. - Agradeci, sabendo que se não fosse por ela, eu estaria ali, com dor e sozinha, Jason provavelmente não estava em casa, respirei fundo e limpei meus olhos.
Vá tomar um banho, enquanto preparo algo pra você comer. - Sorri pra ela como em agradecimento e fui em direção ao banheiro, tirei a roupa que agora estava toda rasgada, respirei fundo e fui em direção ao chuveiro, tomei um banho demorado, cada ferida do meu corpo doía. Terminei meu banho e peguei uma toalha, me enrolei na mesma e voltei pro quarto,  não tinha roupas minhas ali, suspirei, ele não tinha comprado nenhuma roupa até agora, limpei meus olhos e vesti uma roupa do Jason, arrumei meu cabelo e desci as escadas, pelo menos agora eu me sentia melhor, tirando o sono que eu sentia, estava com muito sono, cheguei na cozinha e sentei em uma cadeira, todo meu corpo doía, eu me sentia cansada, me encolhi pois estava frio, olhei pra Maddie que logo ao me ver sorriu, ela estava me cuidando tão bem, comecei a pensar na minha família, será que eles estavam bem? não tinham notado a minha ausência  respirei fundo e abaixei o olhar, logo a Maddie trouxe algo pra mim comer, sorri pra ela e comi com vontade, eu sentia fome, sentia mais fome ainda quando o Jason fazia essas coisas comigo, terminei de comer e me levantei, agradeci a Maddie e sai em direção ao quarto, me sentia tão cansada que não iria ao meu quarto de refugio, respirei fundo e me joguei na cama, me sentindo bem melhor, peguei o cobertor e me enrolei, estava um pouco frio, me abracei tentando me proteger e acabei dormindo. 
-
Acordei com o Jason beijando meu pescoço, me encolhi, eu sentia nojo dele, me afastei dele e levantei, segurei os cobertores, pelo menos teria os cobertores para me proteger, balancei a cabeça em tom de reprovação e ele revirou os olhos.
 Tá com medo, gatinha? Oh, eu sinto muito. É só o começo, bebê. - Eu sentia raiva, muita raiva, não conseguia mais vê-lo na minha frente, limpei meu rosto e ele me puxou para mais perto, passando as mãos pela minha cintura, balancei a cabeça e comecei a bater em seu peito, ele achava engraçado e parecia pouco se importar. 
Se comporte e eu não farei nada com você. - Ele disse fazendo com que eu tivesse mais nojo dele, limpei meu olhos e começou tudo de novo...


domingo, 21 de abril de 2013

Fucking Love. Capitulo; 5


´´ Vai ser uma pena te ver toda machucada´´ 

Ele ficou me olhando com a maior cara de tédio do mundo, suspirei e apertei meus olhos, meu corpo estava doendo, eu queria ter um pouco de paz, falei baixinho esperando que ele ouvisse:
Quero água. - Ele balançou a cabeça e sai, comecei a me mexer, sentia o pedaço rasgado da camisa machucando meu pulso, eu sabia que podia desamarrar mas ele ficaria com mais raiva e as coisas ficariam piores, respirei fundo e quando coloquei a mão no pedaço da camisa Jason entrou no quarto, senti um arrepio percorrer meu corpo, ele balançou a cabeça e me lançou um olhar mortal, era disso que eu tinha medo, fechei meus olhos e esperei, ele se aproximou, eu sentia o perfume dele mais perto agora, suspirei e por sorte, minha mão foi desamarrada, eu achava que iria acontecer o pior, mexi meu pulso tentando fazer com que a dor passasse, respirei fundo e ele me entregou o copo de água, me sentei na cama pegando o copo que estava na mão dele, minha boca estava seca, eu estava com muita sede, bebi toda a água do copo, respirei fundo e agradeci, independente de tudo, ele tinha feito o favor de trazer um copo de água pra mim, fiquei o olhando e ele sentou na cama, ele apenas me ignorou, acho que iria dormir, dei de ombros, fiquei esperando para ter a certeza de que ele iria dormir, queria ir lá pra cozinha, comer algo e beber mais água, respirei fundo e olhei pra ele, ele parecia tão normal enquanto dormia, mas eu sabia que não era, talvez eu aproveitasse para ir no quarto onde eu me sentia bem, o meu querido quarto do descanso, corri até a cozinha, eu sabia onde era, sabia onde era a metade da casa, não exatamente toda, era uma mansão aquilo, cheguei na cozinha, Maddie não estava lá, respirei fundo e peguei algumas coisas para comer e claro, um copo de água, estava sendo difícil segurar tudo aquilo junto, mas eu daria um jeito, caminhei em direção ao meu quarto secreto, não tão secreto assim, ele sabia que aquele quarto existia, mas não sabia que era meu quarto do refugio, cheguei no quarto, Jason ainda estava dormindo, suspirei e sentei no chão, colocando todas as coisas no meu colo e o copo de água no chão, comi enquanto pensava em tudo que estava acontecendo, queria saber como iria ser o futuro, respirei fundo, queria parar de pensar nessas coisas, fiquei olhando pro quarto enquanto comia, era enorme, talvez eu colocasse algumas coisas, claro, sem que o Jason percebesse, eu poderia me ficar ali, eu não podia sair dali, eu queria poder fugir, mas agora a casa estava cheia de seguranças, eu tinha ouvido o Jason falar com a empregada, balancei a cabeça, continuei a comer, estava com fome mesmo, ficar parada, sem nada pra fazer me dava muita fome, eu não podia deixar de pensar no que estava acontecendo, por que eu precisava ficar ali? por que eu não simplesmente podia sair correndo e talvez fingir que nada tinha acontecido? por que ele precisava me manter nessa casa?!, tantas perguntas e eu, eu não tinha as respostas, terminei de comer e bebi a água, olhei meu pulso que agora estava vermelho, eram as marcas do pedaço da camisa, olhei minha camisa, até agora não estava me importando com a camisa, mas eu estava com frio, eu sabia que ele não se importava, eu teria que me manter viva sozinha, levantei e fui pra cozinha, olhei pro quarto tentando ter a certeza de que o Jason ainda dormia, e para minha sorte ele ainda estava dormindo, corri até a cozinha e coloquei o copo na mesa e o resto no lixo, suspirei, iria conhecer um pouco da casa, matar um pouco do tempo, não podia fazer nada ali, ainda mais por que tinha muito medo do Jason, comecei a caminhar pela casa, ela era grande, então eu sabia que iria poder conhecer muitas coisas, já que tinha certeza que ficaria por muito tempo aqui, respirei fundo até chegar em um quarto diferente, parecia ser um escritório, fiquei olhando, entrei no quarto e a porta bateu com força me fazendo dar um salto, estava ofegante por causa do susto, bati de leve na minha testa, era só a porta, fiquei olhando cada parte do escritório, por que exatamente ele tinha isso, dei de ombros, isso importava? eu acho que não, continuei observando cada parte daquele escritório, será que ele usava isso? as vezes ele sumia, talvez ele viesse pra cá, dei de ombros, escutei a porta ser aberta, fiquei parada, era o Jason, eu sabia disso, só pelo jeito de ter aberto a porta.
O que você tá fazendo aqui, vadia? - Qualquer um podia perceber a raiva na voz dele, como ele sabia que eu estava ali? como? fiquei pensando, ele devia ter ouvido a porta bater e acordado, balancei a cabeça e ele se aproximou, eu deveria fugir, mas eu não podia, respirei fundo e ele pegou em meu braço o apertando, sabia que logo marcas vermelhas ficariam ali, respirei fundo e ele me jogou contra a parede fazendo com que meu corpo se chocasse contra a parede, resmunguei e a expressão de raiva ainda continuava, por que ele estava assim? balancei a cabeça e ele se aproximou, sussurrando: Vai ser uma pena te ver toda machucada...