segunda-feira, 15 de abril de 2013

Fucking love. Capitulo 3

´´Achou que seria fácil?´´

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Balancei a cabeça como um sim, agora eu estava sem saída, em todas as formas, eu devia aceitar tudo como ele queria, sem perguntar, ou negar, minha vida estava nas mãos dele, qualquer coisa que eu fizesse, poderia ser o final de tudo. 
É assim que eu gosto. - Ele sussurrou e saiu, me sentei no chão colocando as mãos em meu rosto, tudo estava perdido, eu não podia fazer mais nada. Ele voltou novamente, escutei ele falar algo, mas eu não tinha entendido, olhei pra ele, eu sabia que meu olhar me entregava, eu estava com medo, e eu demonstrava qualquer tipo de emoção, ele jogou algumas roupas por cima de mim e pude perceber que eram dele, era melhor do que ficar molhada e acabar pegando um resfriado. Eu precisava de roupas, até conseguir fugir daqui, mas sabia que seria difícil. Comecei a caminhar pela casa em busca do banheiro, já disse o quanto a casa era enorme? Não... pois é, a casa era muito grande, eu acabaria me perdendo, até que enfim encontrei o banheiro, depois de minutos percebi que em uma casa como essas obviamente tinha um banheiro no quarto do... do Jason, respirei fundo e fui para baixo do chuveiro, havia uma banheira, mas eu queria o chuveiro, queria sentir a água caindo, enquanto tomava meu banho comecei a pensar em tudo que iria mudar agora, eu não seria uma a garota que  ele iria cuidar, respeitar, e amar... essas coisas, coisas que eu sempre sonhei, ele somente iria me usar, disso eu sabia, suspirei me odiando por não ter ficado na chuva, sempre avisaram sobre o perigo que era entrar em casas de estranhos, respirei fundo, sai do banho e me enrolei em uma toalha enquanto pensava, minha cabeça simplesmente não me deixava em paz, a cada hora uma coisa nova me atormentava, escutei alguém bater na porta com força.
Q-q-quem é? - Disse com medo na voz implorando mentalmente para que não fosse o Jason.
Eu quero você agora. Me encontra no quarto. - Sim, era o Jason, a voz continuava firme e com um tom de raiva, balancei a cabeça e vesti a roupa que ele havia me dado, não queria deixa-lo com mais raiva do que ele já estava, querendo ou não seria pior pra mim, sai do banheiro e fui em direção ao quarto, ele estava mexendo em seu celular, fiquei na porta, respirei fundo até que os olhos dele percorreram por meu corpo, eu notava o quanto sua expressão tinha mudado, de raivoso para pervertido, não tinha gostado nada daquela expressão.
Chegue mais perto. - Eu implorava pra que não acontecesse nada e que ele só quisesse que eu fizesse alguma coisa pra ele comer, ou até mesmo me mostrar onde eu iria dormir, esperava que aquela expressão não significasse nada. Me aproximei, eu não queria me aproximar, mas era o melhor pra mim. Será? Mordi a língua, minha vontade era de sair correndo.
Até que a vadia é gostosa. - Ele deu um sorriso malicioso e eu fechei os olhos, tudo que eu temia estava prestes a acontecer, apertei meus olhos, eu queria que tudo aquilo acabasse rápido, senti suas mãos percorrerem por meu corpo até chegar em minha cintura, ele a apertava com força, suas mãos percorriam por cada parte do meu corpo como se ele quisesse decorar cada parte, eu continuava com os olhos fechados, senti ele me puxar e me deitar na cama, não delicadamente, mas como se eu fosse uma qualquer, e eu não era. Ele não esperava, apenas rasgou a camisa que alguns minutos antes ele tinha dado pra mim vestir, soquei seu peito e ele apenas riu como se fosse engraçado, mas pra mim não era, ele não se importava, apenas se importava com o desejo dele.
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Ele vestiu a camisa, eu estava enrolada no lençol, sua expressão voltava a ser séria, com um pouco de malicia, eu estava me sentindo suja, queria fazer com que isso parasse agora mesmo, mas eu não podia...simplesmente não podia. Fechei meus olhos, meu corpo estava doendo , e eu nem mesmo sabia o por que, ele ainda estava no quarto.
Descansa, mais tarde eu volto e quero você acordada. - Quem conseguiria dormir depois de tudo isso? Pelo menos eu não conseguia, preferia ficar acordada, balancei a cabeça como em um sim e escutei os passos dele cada vez mais longes, implorei para que ele saísse de casa já que a chuva havia ficado mais calma, e pelo oque eu via a luz havia voltado, levantei da cama ainda com o lençol enrolado em meu corpo, ou eu fazia oque ele queria... ou...eu não gostava nem de pensar...

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